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Publicação de memória pedagógica poderá ter aporte da Câmara

Pesquisadores fazem pedido ao presidente da edilidade, que manifesta entusiasmo sobre o resgate histórico


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Foto: João Paulo Barbosa Publicação de memória pedagógica poderá ter aporte da Câmara
Encontro dos pesquisadores científicos com o presidente da Câmara
Foto: João Paulo Barbosa Publicação de memória pedagógica poderá ter aporte da Câmara
Encadernação da produção científica, folheada por Castilho e Silva Pinto
Foto: João Paulo Barbosa Publicação de memória pedagógica poderá ter aporte da Câmara
Lucia, Silva Pinto, Helena, Camélia e Castilho


Pesquisadores resgatam a história da educação escolar em Presidente Prudente. O interesse é que os fatos sejam eternizados num livro. Por se tratar de conteúdo relevante e de interesse público, num momento de contagem regressiva pelo primeiro centenário da cidade (1917-2017), cópia da produção científica foi encaminhada à Câmara Municipal de Vereadores. A expectativa é de que a edilidade promova a publicação mediante aporte financeiro, dando caráter oficial à Memória Pedagógica Prudentina.

O encaminhamento ao presidente Valmir da Silva Pinto ocorreu há alguns dias e nesta terça-feira (25) o assunto foi tratado pessoalmente, na sala de reuniões da Câmara, pelas pesquisadoras vinculadas ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste: Dra. Helena Faria de Barros, Dra. Lucia Maria Gomes Corrêa Ferri e Dra. Camélia Santina Murgo (coordenadora). Também esteve presente, endossando o pedido, o procurador regional do Estado e professor no campus da Unesp em Prudente, Dr. José Roberto Fernandes Castilho.

Os vários envolvidos na produção da Memória Pedagógica Prudentina, ao se reportarem ao período de 1930 a 1960, trazem informações de que foi uma época em que professor ganhava bem ao ponto de ter status de juiz, numa comparação com os dias atuais. Era um profissional preparado pelas pioneiras Escolas Normais, localizadas em municípios da região central do Estado de São Paulo: Itu e Casa Branca. A formação tinha forte influência do ideário da Escola Nova, com teorias europeias e influência da Semana de Arte Moderna. Predominava o profissional do sexo feminino.

São histórias que remontam ao tempo de parcos recursos pedagógicos, praticamente inexistentes. Sem o artifício do livro, no ensino de matemática valia a criatividade em usar bolinhas, sementes e cartaz de prega. O resgate de preciosas informações como estas se reveste da importância de entender como caminhou o ensino escolar na cidade, inclusive para compreender o momento atual e assim estabelecer perspectivas na busca da construção de uma identidade local. Com a publicação do livro, o interesse dos pesquisadores é que tais informações cheguem à população.

Para Silva Pinto, advogado com atuação no ensino superior universitário, a produção científica em questão é extremamente relevante. O pedido informal do aporte teve encaminhamento à assessoria jurídica da casa legislativa. Todavia, se não existir amparo legal para editar o livro oficialmente, ficou o comprometimento da busca de patrocínio junto a instituições particulares. “Nasci aqui. Sou prudentino. Quero participar desse projeto”, afirmou o presidente aos pesquisadores científicos. Numa fala para reforçar seu entusiasmo com o projeto, citou que – especialmente no setor político – se pensa muito no imediato, se esquece do passado e não se toma decisão para o futuro.

São dois os pedidos de publicações formulados a Silva Pinto. Além da Memória Pedagógica Prudentina, uma produção de 120 páginas encadernadas em papel sulfite, o Dr. Castilho apresentou ao presidente e sugeriu a reedição do livreto Bandeirante do Século XX – Fundação de Presidente Prudente narrada pelo fundador Francisco de Paula Goulart. Escrita por Goulart, a relíquia literária, autografada pelo autor, pertenceu ao acervo de Ubaldo Gomes Correa, paulista de Altinópolis, criado em Uberlândia (MG), contabilista formado em São Paulo e que chegou a Prudente em 1937 e foi vereador por duas legislaturas e presidente da Câmara (1979-1982).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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