Estudo sugere logística ambiental sustentável à universidade
Plano estabelece propostas de adequação de algumas das ações em andamento e oferece outros encaminhamentos



Os problemas ambientais se agravam na medida do crescimento populacional, desde que não sejam tomadas medidas protetoras e recuperadoras. É gigante o impacto causado por 7 bilhões de pessoas no mundo. Poderá se agravar diante da estimativa de que até 2100 serão 10 bilhões. São informações formuladas na justificativa da pesquisa voltada para a política ambiental integrada da Unoeste, com a perspectiva de que o exemplo do campus propulsione ações ambientais na comunidade. O estudo sugere logística ambiental sustentável à universidade, com propostas de adequações de algumas ações em andamento e oferece outros encaminhamentos.
O resultado da pesquisa foi divulgado nesta quarta-feira (4) durante a banca de defesa pública da dissertação produzida pela professora da universidade, Leila Maria Couto Esturaro Bizarro, no Programa de Mestrado em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional, ofertado pela Unoeste por intermédio da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste. Nos campi são produzidas 4,5 toneladas de lixo por mês, dos quais 56% são orgânicos, 23% recicláveis, 19% rejeitos e 2% diversos. Produção que tem acompanhado o crescimento vertiginoso da instituição. Dentre as ações já realizadas, no ano passado foram encaminhados para reciclagem 13 toneladas de papel e papelão.
Para que a universidade possa avançar nessa questão, a autora da pesquisa elabora o plano de logística, no qual sugere estruturação de uma comissão para mapear o cenário e estabelecer práticas de sustentabilidade. A formulação aponta para certa complexidade diante da grandiosidade da universidade que mobiliza diariamente um contingente de pessoas maior que o de muitos municípios da região de Presidente Prudente. O minucioso estudo registrado na dissertação com cerca de 200 páginas também contempla questões econômicas, incluindo propostas que resultarão nas reduções de gastos e ganhos ambientais.
A defesa pública recebeu na banca examinadora a orientadora doutora Alba Regina Azevedo Arana e os avaliadores doutores Edilene Mayumi Murashita Takenaka e Maurício Waldman, na condição de consultor autônomo e pesquisador inserido em mais um pós-doutorado de sua vida, desta vez na Unoeste. Entre os elogios à qualidade da pesquisa e do trabalho, apontamentos foram para a preocupação em imprimir a dissertação em papel reciclável com a utilização de frente e verso, e a habilidade em conduzir o estudo com profissionalismo e comportamento ético. A apresentação também foi elogiada, pelo dom de falar, pela fluência do discurso.
Waldman disse que um aspecto importante foi produzir uma pesquisa e trabalhar com os dados fora do lugar comum que é o do trabalho crítico. “Fez um estudo propositivo, o que valoriza muito a pesquisa. Vale destacar que essa dissertação foi extremamente bem estruturada, possibilitando o entendimento de qualquer pessoa, sem rupturas e perdas de sentido”, comenta. Diante de elogios e reconhecimento à qualidade da produção científica, Leila Esturaro foi aprovada para receber o título de Mestre em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste