Estudante interessada em cálculo estrutural vai para os EUA
Intercâmbio pelo programa Ciência sem Fronteiras inclui aulas de inglês e será realizado em Atlanta

Entre os novos contemplados da Unoeste para intercâmbio internacional pelo programa Ciência sem Fronteiras está a estudante de Engenharia Civil Paloma Montecino Nunes, que se manifesta interessada em focar seus estudos e o exercício profissional no desenvolvimento de cálculo estrutural. Com belo histórico escolar, tendo concluído o 5º termo sem fazer um exame sequer, a jovem de 20 anos é natural de Flora Rica, cidade de cerca de 2 mil habitantes e localizada na Nova Alta Paulista, região de Presidente Prudente.
Estudou nas escolas municipal Professor Armando Lopes Moreno e estadual Prefeito Guilhermo Buzinaro. Concluiu o ensino médio em 2010 e a primeira vez que deixou sua cidade foi para ficar um curto período com sua prima em Maringá, Laura Nunes Batista, que graduou-se em gastronomia. Em 2012, ingressou na Unoeste como bolsista do Prouni. Mudou-se para Prudente, onde mora sozinha e passa a semana. Ir para os Estados Unidos será sua primeira experiência internacional.
A viagem está programada para 14 de agosto e as aulas de inglês começarão no dia 19 do mesmo mês. Irá morar num apartamento, perto de onde estudará: o Georgia Institute of Technology (Instituto de Tecnologia da Geórgia), pertencente à Universidade da Geórgia, que tem como uma das referências o Bobby Dodd Stadium, um estádio de futebol americano. Atlanta é a capital e cidade mais populosa do estado norte-americano da Geórgia, com cerca de 450 mil habitantes.
A previsão de retorno é para dezembro de 2015, com a retomada dos estudos na Unoeste em 2016, no 6º termo. Por alimentar interesse em ingressar numa universidade pública, Paloma conta que nunca havia pensado na Unoeste e que se surpreendeu. “Quando vi, me surpreendi. Não esperava que fosse assim. Sempre tive a ideia de que a pública era melhor. Quando vim, percebi que não era assim. A estrutura é boa e há facilidade no acesso aos professores”, afirma.
No curso de período integral, a convivência por mais tempo que em outros estimula a aproximação. “Outra coisa legal na Unoeste é que fiz muitos amigos, tanto alunos quanto professores”, comenta a estudante que desde o início do ano passado está comprometida com iniciação científica. Orientados pelos professores Cássio Fabian Sarquis de Campos e Daniele Araújo Altran, ela e o colega Bruno Peruqui Guidio pesquisam a substituição de parte da brita por isopor, analisando a resistência do concreto. A intenção é manter a resistência e diminuir o peso.
Paloma elogia o deliberado apoio da Unoeste para fazer o intercâmbio, por intermédio do assessor de relações interinstitucionais Antonio Fluminhan Júnior, dos professores Cássio e Eliana Erdele Dias Chaves que fizeram a carta de recomendação e do coordenador Amaro dos Santos que assinou os documentos. Em sua família o apoio é total, do pai Edivaldo Nunes, da mãe Valdete Montecino e da irmã mais velha, Patrícia. “Estou animada e ansiosa, por não poder prever o que vai acontecer. Ainda é como andar no escuro e dá um pouco de medo. Porém, nunca deixei de fazer alguma coisa por causa do medo”, diz.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste