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Empratamento às cegas é experiência que aguça os sentidos

Alunos de Gastronomia realizaram a montagem de pratos com os olhos vendados; experiência inédita incentiva criatividade e espírito coletivo


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Foto: Gabriela Oliveira Empratamento às cegas é experiência que aguça os sentidos
Experiência despertou os sentidos dos acadêmicos

Visão, tato, olfato, paladar e audição são os cinco sentidos utilizados na apresentação do prato culinário. Também conhecido como empratamento, essa técnica requer mais do que conhecimento gastronômico, pois precisa também de sensibilidade na harmonização dos alimentos e sabores. Para o chef de cozinha, o prato é como se fosse uma tela em branco que precisa ser pintada, agora imagine pintar essa tela com os olhos vendados? Essa experiência inusitada foi vivenciada pelos acadêmicos do 4º termo de Gastronomia da Unoeste a fim de despertar os sentidos e testar as habilidades na área.
 
O chef Fabio Almeida é o docente responsável pela atividade realizada nesta semana. Ele explica que, divididos em grupos, os universitários tiveram que montar os pratos com os olhos vendados, utilizando apenas o tato, olfato, paladar e audição para a experiência. Destaca que neste momento eles não tiveram acesso às facas, forno ou fogão, pois o preparo do alimento foi realizado antes, na forma convencional. “É a primeira vez que implantamos essa vivência na graduação para desenvolver os sentidos e estimular a criatividade”.
 
Foto: Gabriela Oliveira Bacalhau ao pesto com risoto de quinoa foi um dos pratos elaborados pelos estudantes
Bacalhau ao pesto com risoto de quinoa foi um dos pratos elaborados pelos estudantes

Comenta que essa iniciativa integra a disciplina de Cozinha Contemporânea. “Os estudantes estão no último termo da graduação. Mais do que colocar em prática tudo o que aprenderam, eles desenvolvem a capacidade de criar combinações, pois todas as aulas lhe são apresentadas apenas uma proteína e o restante fica por conta deles. Nesta atividade às cegas, eles utilizaram o bacalhau e, produziram também sobremesas e acompanhamentos em harmonização. Sem dúvidas, o resultado foi bem positivo”, diz Almeida.
 
A equipe da acadêmica Fátima Tanaka fez o empratamento de bacalhau grelhado com batatas ao molho, salada de grão de bico e como sobremesa arroz doce. “Nunca imaginei passar por uma experiência desse tipo. No começo dá um pouco de insegurança, mas depois passamos a utilizar os nossos sentidos e contar com os colegas de turma para a montagem do prato. Posso dizer que foi um empratamento a dez mãos, já que somos cinco no grupo e, depois que tiramos as vendas, foi uma surpresa muito boa ver que atingimos o objetivo”.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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