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Organização social na Europa impacta estudante de Zootecnia

Intercâmbio de seis meses permite conhecer dez países de dois continentes e ampliar conhecimento


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Foto: Cedida/Arquivo pessoal Organização social na Europa impacta estudante de Zootecnia
Nádia em frente ao Coliseu de Roma, a capital da Itália
Foto: Cedida/Arquivo pessoal Organização social na Europa impacta estudante de Zootecnia
Em Marrocos, Nádia passeia num camelo no Deserto do Saara
Foto: Cedida/Arquivo pessoal Organização social na Europa impacta estudante de Zootecnia
Na Holanda, Nádia esteve na capital Amsterdam


Após seis meses de intercâmbio em Portugal, a estudante Nádia Nóbrega Valdo retornou nesta terça-feira (14) para fazer a rematrícula e retomar sua vida no curso de Zootecnia da Unoeste. Os estudos na Universidade do Porto foram custeados pelo banco Santander, pelo Programa de Bolsas Ibero-Americanas. Também foi uma possibilidade de conhecer dez países, em dois continentes: europeu e africano. As vivências permitiram importantes aprendizados e o maior impacto foi com a organização social na Europa.
 
“Vi um modo diferente de vida, com pessoas organizadas e respeitando às outras. A Alemanha é exemplo disso, de se portar melhor perante os outros e ao estado”, comenta a acadêmica que classifica as diferenças culturais como lição de vida. Para Nádia, é muito difícil se aproximar de um europeu, pois demora um pouco para conquistar a confiança deles, mas quando isso ocorre nasce uma amizade para a vida. “As pessoas confiam tanto nas outras que, em algumas cidades, não tem catraca no metro”, pontua.
 
Outra observação é sobre os caixas eletrônicos nas calçadas, onde são feitos saques de dinheiro tranquilamente, sem medo de assalto. Porém, com tudo isso, a vivência internacional fez Nádia refletir sobre a necessidade de dar mais valor ao Brasil, pelo seu potencial de crescimento, especialmente na produção de alimentos de origem animal e vegetal. Para ela, diante das condições climáticas e da imensidão de terras, é apenas questão de organização. Como futura zootecnista, vê grandes possibilidades de mercado e revela sua intenção de trabalhar com a produção de ração.
 
Nascida e criada em Socorro, na região de Campinas, que fica a 650 km de Presidente Prudente, Nádia escolheu a Unoeste, onde pretende se formar no final de 2018. Com base com o que viveu no exterior, ressalta que aqui o aprendizado capacita melhor o profissional para o mercado, principalmente na sua área específica. Cita como exemplo o ensino de etologia, que lá está voltado aos cuidados com comportamento e maternidade de cães; enquanto que aqui o foco está nos animais criados para consumo humano, como são os casos de bovinos e aves.
 
Na Universidade do Porto, com dedicação em tempo integral, fez cinco disciplinas: produção animal, melhoramento genético, ezoognósia e manejo animal, etologia e bem estar animal e tecnologia alimentar. Conta que teve bom aproveitamento, mesmo diante das dificuldades, por diferenças com relação ao Brasil, da distância maior entre professores e alunos, e da metodologia de ensino, pela qual se estuda mais por conta própria, através dos livros e textos em português e inglês, com apenas uma avalição por semestre, com conteúdo cumulativo.
 
Nos estudos conviveu com estudantes da Polônia, Turquia, Itália, Espanha e México, além de brasileiros. Dividiu apartamento com seis estudantes, entre brasileiros e lituanos. O intercâmbio possibilitou conhecer os seguintes países: Portugal, Espanha, Itália, França, Bélgica, Holanda, Inglaterra, Áustria e Alemanha, na Europa, além de Marrocos, na África.  Fez a maior parte das viagens de avião, mas também utilizou carros, ônibus e trem; sempre com custo inferior ao transporte no Brasil. Por iniciativa própria, conheceu uma fazenda de produção de avestruzes em Portugal, especializada na produção de filhotes, mas que vende carne para restaurantes portugueses e exporta para os espanhóis.
 
Nádia agradece ao Santander e a Unoeste pela parceria em benefício dos estudantes. Conta que a bolsa ofertada pelo banco tem um bom valor, desde que saiba administrar. Diz que o apoio da universidade ocorreu a todo instante, sempre pelo assessor de relações interinstitucionais Dr. Antonio Fluminhan Júnior, e que manteve contato com a coordenadora do curso de Zootecnia, professora Ana Cláudia Ambiel. Com a mudança de planos em relação ao ingresso no ensino superior, Nádia pretende tentar estágio ou especialização no exterior.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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