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Telhado é opção para cultivo de hortas no ambiente urbano

Residências e edifícios podem abrigar prática sustentável difundida pela Vianatus; startup possui menção honrosa de programa da ONU


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Foto: Cedida Telhado é opção para cultivo de hortas no ambiente urbano
Edileusa Andrade, fundadora da startup, compartilha um pouco do seu trabalho na Unoeste, nesta sexta-feira (26)

Que tal utilizar as coberturas das casas e edifícios para cultivar legumes e verduras? Essa proposta de vanguarda é desenvolvida pela Vianatus, empresa fundada na capital paulista em 2016. “O telhado verde tem a mesma funcionalidade de uma estrutura que já é empregada em fins paisagísticos. O diferencial do nosso trabalho é a construção de hortas sob os telhados, a fim de incentivar o consumo consciente e a alimentação saudável”, explica Edileusa Andrade, fundadora da startup.
 
Especialista em negócios de impacto social, Edileusa conta que a Vianatus é de cunho socioambiental e tem como sócio seu amigo Marco Tulio. “Temos parcerias com grupos de cooperativas de catadores que nos fornecem material reciclado para a elaboração dos canteiros, já as mudas orgânicas vêm de agricultores familiares”. Argumenta que, antes de gerar qualquer tipo de lucro, é preciso pensar em proporcionar renda aos parceiros da empresa. “Realizamos também um trabalho com mulheres refugiadas em situação de vulnerabilidade que são responsáveis pela manutenção dos nossos espaços. E, a cada contrato que firmamos, doamos uma nova horta para uma entidade, ou seja, promovemos impacto na cadeia econômica e social”, diz.
 
Na última edição do Campus Party, a startup recebeu menção honrosa do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). Edileusa conta que, durante esse evento, foi proposto o desafio de desenvolver soluções tecnológicas para os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). “Com o projeto Telhado Verde, contemplamos 14 ODS, pois estimulamos a geração de renda solidária por meio de um trabalho que envolve catadores, agricultores e mulheres refugiadas. Conquistar esse selo valida muito o nosso negócio, pois reconhece que trabalhamos de forma genuína em um processo que é extremamente novo”.
 
Cada vez mais se aperfeiçoando para se tornar referência, a Vianatus fechou contrato, recentemente, com a multinacional Dow Chemical. “Vamos construir um telhado verde em um espaço corporativo gigante, localizado na Avenida Berrine, que é considerado um dos grandes polos comerciais de São Paulo”, diz Edileusa. Acrescenta que já existem algumas prefeituras que estabeleceram leis de incentivo para a construção de hortas urbanas. “Recife, Curitiba e Guarulhos já apoiam o telhado verde por meio de desconto no IPTU. Acredito que essa prática se tornará cada vez mais comum”, conclui.

Foto: Gabriela Oliveira Bazar Sustentável: “Velhas manias não abrem novas portas”
Bazar Sustentável: “Velhas manias não abrem novas portas”
 
Na Unoeste – Nesta sexta-feira (26), Edileusa Andrade estará em Presidente Prudente (SP) para falar um pouco do trabalho desenvolvido pela Vianatus. A presença na universidade ocorre por meio da 4ª Jornada de Engenharia Ambiental e Sanitária da Unoeste, que teve início na terça-feira (23). “O tema central dessa edição é Empreendedorismo e Responsabilidade Social. Por conta disso, elaboramos uma programação com diversos minicursos e palestras em torno do assunto, além de atividades culturais que deixaram o evento com uma dinâmica diferenciada”, comenta Leila Maria Sotocorno e Silva, coordenadora da graduação e integrante da comissão organizadora.
 
Quem também colaborou com a idealização do evento foram os acadêmicos do Centro Acadêmico de Ambiental e Sanitária (CAAS). Rafael Henrique Garcez, 23, cursa o 5º termo e é o presidente do grupo. “Desde fevereiro nos mobilizamos com os nossos professores, o que nos proporcionou oferecer atividades que vêm ao encontro das expectativas dos acadêmicos. Sem dúvidas, está sendo uma experiência que poderá agregar bastante minha bagagem”.
 
Atividades culturais – A abertura oficial da 4ª Jornada de Engenharia Ambiental e Sanitária foi realizada na noite de terça (23), no Salão do Limoeiro, campus II. Na ocasião, houve uma apresentação musical do Projeto Guri, polo de Presidente Prudente e, em seguida, um stand up humorístico com João Paulo Lopes Trombini.
 
Outra novidade da abertura foi o Bazar Sustentável. Com a frase “Velhas manias não abrem novas portas”, a proposta dessa iniciativa foi a realização de trocas por meio de doações dos alunos. “Cada participante da jornada doou algum item para esse bazar como calçados, roupas, livros, bijuterias, acessórios. Em seguida, foi entregue uma moeda que no dia da atividade foi trocada por outro item de interesse”, explica Leila. Revela ainda que os objetos que sobraram serão doados para a Cooperativa de Trabalhadores de Produtos Recicláveis de Presidente Prudente (Cooperlix).
 
A jornada promoveu também, nesta quinta-feira (25), uma campanha de doação de sangue nos dois hemocentros de Presidente Prudente, localizados na Santa Casa e no Hospital Regional (HR).

Atualizada em 30/05/2017

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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