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Gastronomia e Nutrição dão drible na restrição alimentar

Confeitaria sem glúten e sem lácteos oferece oportunidade de alimentar-se com prazer, sem fazer mal à saúde


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Foto: João Paulo Barbosa Gastronomia e Nutrição dão drible na restrição alimentar
Patrícia Araújo durante o workshop oferecido como extensão
 
O problema de pessoas com restrições alimentares tem sido comum. Somente em reação à lactose, cerca de 40% dos brasileiros sofrem algum desconforto gastrointestinal e fazem parte do grupo pessoas com algum tipo de restrição alimentar. Este é um dado da Agência Brasil (2018), extraído junto ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e aceito pela Confederação Brasileira de Gastroenterologia. Estudiosos têm atuado para driblar essa limitação impeditiva do prazer de saborear alimentos deliciosos.  

Com essa proposta é que a chef Patrícia Araújo, especialista em alimentação sem glúten, sem lacto, light, diet, vegan e restritivas, veio de Curitiba e esteve sábado (23) na Unoeste para ministrar o workshop confeitaria sem glúten e sem lácteos, atendendo convite das professoras Cristina Atsumi Kuba e Juliana Santiago Santos, que lecionam nos cursos de Gastronomia e de Nutrição. Com cerca de 20 participantes, as atividades demonstrativas ocorreram durante o dia, incluindo as produções de bolos, pães e pizza/molho, na sala de aula show da Gastronomia, no campus II.

Juliana disse que foi trabalhada toda linha de panificação e confeitaria, com degustação ao final. Conforme Cristina, a preparação sem glúten e lactose é bem diferente, pois existem detalhes importantes para atender pessoas com restrições alimentares, oferecendo alimentos tão palatáveis e gostosos como os convencionais. Patrícia ensinou mais de um modo de fazer cada receita, em termos de preparo e de apresentação, com a expectativa de que cada participante possa multiplicar as receitas. Ao contar que vive a questão da restrição, afirmou que está sempre em busca do melhor: ingredientes, textura e sabor.

Camila Cavalcante Costa trabalha para uma família de fazendeiros que tem o hábito da alimentação com qualidade. “Meus patrões são muito preocupados com a saúde. Eles preferem comida mais light. Eu já faço algumas coisas, sendo que boa parte vejo na internet. Minha patroa quis que eu fizesse o workshop e acho que vai me ajudar muito”, comentou. Jhonson Ken Takakura é dono de um centro automotivo em Pirapozinho e cozinha por prazer. Foi informado por sua irmã sobre o workshop.

O interesse pela gastronomia surgiu ao morar sozinho no Japão, país no qual nasceram seus pais e onde trabalhou 20 anos. O que era necessidade, acabou sendo terapia pelo prazer de se ocupar com algo saudável e de servir as pessoas, familiares ou amigos. “Nunca cozinhei sem glúten e sem lácteo. Então, fiquei curioso e quis saber como é esse tipo de comida”, disse Takakura que prefere fazer pratos típicos regionais brasileiros, a exemplo da feijoada e do feijão tropeiro. Comida japonesa, somente para a família.

“A comida japonesa de lá é muito diferente da daqui, devido a adaptação para os gostos ocidentais. Aprendi a fazer alguns pratos e tenho produzido um cozido de peixe e frutos do mar, feito em panela de barro. Ao final, o caldo é aproveitado para acrescentar macarrão, como se fosse uma sopa. Faço isso para a família. Meus pais são japoneses e vieram para o Brasil com meus avós, sendo que os paternos vieram para Tarabai e os maternos parta Tupã”, contou Takakura.
 
O workshop foi oferecido como atividade cadastrada na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) e teve o envolvimento, como pessoal de apoio, alunos dos cursos de Gastronomia e de Nutrição.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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