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Projeto ensina natação para quem tem sequelas neurológicas

Pacientes reabilitados após AVC, traumatismo craniano ou lesão medular integram iniciativa desenvolvida pelos cursos de Educação Física e Fisioterapia


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Foto: Gabriela Oliveira Projeto ensina natação para quem tem sequelas neurológicas
Educação Física realiza aulas de natação que proporcionam o condicionamento cardiovascular e a qualidade de vida

Em 2015, após sofrer um acidente de moto, William Farias Lopes se tornou paciente da Clínica de Fisioterapia da Unoeste. Diagnosticado com traumatismo craniano bilateral, durante um mês e meio, as sessões foram realizadas com ele ainda em coma. “Em quatro anos, conseguimos reabilitá-lo, inclusive, voltando a andar”, conta a docente responsável pela clínica, a Dra. Renata Aparecida de Oliveira Lima. Ela acrescenta que foi a história de superação de Lopes que lhe motivou buscar uma parceria com o curso de Educação Física, para a idealização do projeto “Atividades aquáticas para pacientes com sequelas neurológicas”.
 
Hoje, aos 35 anos, Lopes conta que participa do projeto desde o seu início em 2009. Acompanhado pela mãe, Maria de Aparecida Farias, Lopes pratica esporte e tem a chance de manter um convívio social, algo que foi reduzido após o acidente. Ele conta que já sabe os quatro tipos de nado. “Gosto muito daqui, pois tenho a oportunidade de me divertir”, diz. Para Maria, as vivências proporcionadas pela universidade são muito importantes. “Ele melhorou a comunicação e os seus movimentos. Sinto que o meu filho está mais feliz”.
 
As aulas de natação ocorrem duas vezes por semana (segunda e quarta-feira) durante uma hora, na piscina da clínica, que está localizada no campus I. Quem também participa do projeto é a Ivone Nunes Moraes da Silva, 54. Após sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC), ela conta que passou pela reabilitação, durante um ano e, em 2010, iniciou a participação nas aulas de natação. “Não sabia nadar e foi aqui que descobri as minhas capacidades. Fiz muitos amigos, sem falar no carinho que os acadêmicos têm com a gente. Tudo é maravilhoso”, pontua.
 
Foto: Gabriela Oliveira Superação: William Farias Lopes com a mãe Maria; ele foi inspiração para a idealização do projeto
Superação: William Farias Lopes com a mãe Maria; ele foi inspiração para a idealização do projeto

Pelo curso de Fisioterapia participam os acadêmicos do 7º ao 10º termos. “Eles atuam dentro e fora das piscinas, realizando a aferição da pressão arterial dos pacientes e monitorando o desempenho deles nas aulas. Já na água, também realizam sessões de alongamento”, fala Renata.
 
Para Yara Beatriz Santos Zanetti, do 10º termo de Fisioterapia, essa experiência é muito positiva. “Além de enriquecer o meu currículo tenho a chance de ver a felicidade deles em se sentirem mais livres dentro da piscina e descobrirem o quanto são capazes”.
 
Em contrapartida, os alunos de Educação Física, sob a orientação do professor Alessandro Pierucci, ensinam os quatro tipos de nado: livre (crawl), de costas, peito e borboleta. “Essa prática esportiva melhora o condicionamento cardiovascular e a qualidade de vida dos pacientes”, conta o docente. Ele relata que o projeto é aberto para a participação dos acadêmicos de todos os termos da graduação. “Os alunos que se envolvem tem a oportunidade de visualizar o ensino de uma forma diferenciada, pois eles precisam montar estratégias para que essas pessoas, com suas limitações, aprendam a nadar”.
 
Felipe Ferreira cursa o 6º termo do bacharelado em Educação Física e começou a participar do projeto neste semestre. “Aprendo diariamente com os pacientes que transformam a dificuldade deles em motivação. É muito gratificante ver o desenvolvimento dentro d’água e eu me esforço para oferecer o meu melhor”, conclui.
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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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