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Estudos voltados ao Pontal têm aporte da Fundação Agrisus

Sistemas de produção sustentáveis poderão ter suas técnicas aperfeiçoadas e replicadas em outras propriedades


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Foto: Arquivo/Unoeste Estudos voltados ao Pontal têm aporte da Fundação Agrisus
Dra. Alba: aporte da Fundação Agrisus é atestado de pesquisa de qualidade produzida na Unoeste
Foto: Estudos voltados ao Pontal têm aporte da Fundação Agrisus

 

A ciência colocada pela Unoeste a serviço do crescimento sustentável do Pontal do Paranapanema tem dois novos estudos em andamento junto ao Programa de Pós-graduação Lato Sensu em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. São pesquisas sobre sistemas de produções com bons resultados, mas que precisam ser melhores compreendidos em relação aos benefícios ou serviços ambientais prestados, tanto para que as técnicas possam ser aperfeiçoadas quanto replicadas em outras propriedades.

A relevância dos estudos é atestada com a obtenção de aporte financeiro da Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável, que tem apoiado a produção científica de renomadas universidades brasileiras; públicas e privadas. Para a coordenadora do programa Dra. Alba Regina Azevedo Arana, obter financiamento externo é um atestado de estar desenvolvendo pesquisas de qualidade no mestrado e no doutorado; principalmente em se tratado de instituição particular.

No Brasil tem sido mais comum que financiamentos sejam destinados às universidades públicas; mas a Unoeste tem se posicionado cada vez melhor em sua rica trajetória que vive a contagem regressiva de completar 50 anos em 2022 como instituição de ensino superior e 34 como universidade.  Alba comenta que a importante contribuição da Fundação Agrisus, assim como tem ocorrido com recursos provenientes de agências de fomento à pesquisa, representa investimentos como os das compras de material e equipamentos.

Vitória do time

Os dois novos estudos são conduzidos pelo professor Dr. Marcelo Rodrigo Alves que avalia o financiamento obtido como a vitória do time de professores pesquisadores que têm trabalhado junto em prol de ajudar na qualidade de vida dos habitantes do oeste paulista. “Nossas pesquisas estão bem centradas no tema meio ambiente e desenvolvimento regional, pois buscamos estudar sistemas de produção que são vistos como mais ‘sustentáveis’, sem deixar de serem lucrativos e produtivos”, pontua.

Cita como exemplo os sistemas agroflorestais praticados por alguns agricultores em assentamentos rurais, que têm tido muito sucesso, mas que pouco se sabe quais são as contribuições reais da adoção de tais práticas no âmbito social, econômico e ambiental. “Assim, estudando essas áreas, vamos poder compreender melhor os benefícios ou serviços ambientais prestados; e, com isso, poder ajudar tanto no aperfeiçoamento das técnicas quanto na replicação dos sistemas para outras propriedades”, comenta.

Os projetos aprovados pela Fundação Agrisus envolvem dois alunos do mestrado: a engenheira ambiental e sanitarista Julia Cardoso Silva e o biólogo Ítalo Rafael de Freitas, ambos formados na Unoeste, em Presidente Prudente. Também envolve a aluna de doutorado Letícia Aparecida Costa, engenheira ambiental. Conforme Marcelo, além das participações diretas destes alunos; existem vários outros em nível de graduação e inseridos em iniciação científica que estão auxiliando nas pesquisas. 

Foto: Arquivo/Unoeste Dr. Marcelo: financiamentos da Fundação Agrisus geram benefícios social, ambiental e econômico
Dr. Marcelo: financiamentos da Fundação Agrisus geram benefícios social, ambiental e econômico

Para expandir

“Conseguimos aproximadamente R$ 45 mil em recursos que serão utilizados para os trabalhos de campo (transporte, alimentação e hospedagem); além da compra de materiais de consumo, equipamentos e custeio para trazer pesquisadores externos que nos auxiliarão nas pesquisas. Esse recurso é muito importante, pois sem ele ficaríamos muito limitados tanto quanto ao nosso raio de ação (quanto mais longe vamos, mais caro fica o custo), bem como nas análises que podemos fazer”, explica.

São recursos que permitem ampliar o leque de ações e realizar estudos ao nível de instituições de ensino que hoje são referência em pesquisa no Brasil, como são os casos da Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP), entre outras.  “A aprovação de dois projetos seguidos para auxílio financeiro representa muito para nós. Primeiro: que os nossos projetos e linhas de pesquisa são de interesse da sociedade. Segundo: que mostra que estamos no caminho certo e realizando pesquisas de qualidade, pois em geral esses recursos são disponibilizados para instituições públicas”, diz.

O terceiro aspecto muito representativo apontado por Marcelo é a interação com outras instituições, tais como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). Nos projetos em questão as relações interinstitucionais ocorrem através de parcerias com a Embrapa Solos (Rio de Janeiro/RJ), Embrapa Milho e Sorgo (Sete Lagoas/MG) e Embrapa Gado de Corte (Campo Grande/MS). “Parte dos recursos servirá para trazer pesquisadores de tais unidades até nós, promovendo trocas de conhecimentos e um grande aprendizado para os nossos alunos”, afirma. 

Breve perfil 

Esses projetos de pesquisa do programa de Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional deverão gerar impactos positivos para a região do Pontal do Paranapanema que, além de espaço ambiental privilegiado de recursos naturais como os rios Paraná e Paranapanema e o Parque Estadual Morro do Diabo, concentra o maior número de assentamentos, em termos regionais, da reforma agrária no Brasil: são 117 e mais de 6 mil famílias inseridas na agricultura familiar; sendo ainda detentora do maior rebanho bovino do Estado de São Paulo, com 1,9 milhão de cabeças; possuidora de múltipla produção agropecuária e a última fronteira de expansão da indústria sucroalcooleira paulista, no sentido oeste. 

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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