Unoeste oferta mestrado em Ciências da Saúde no Maranhão
Com a devida anuência da Capes, projeto de cooperação com a SVT inicia as aulas visando a titulação de profissionais da saúde

Dentre os mestrados que a Unoeste tem ofertado desde 2022 fora de sua sede em Presidente Prudente e em parcerias com outras instituições, o mais distante começou na sexta-feira (8) em São Luís, a capital do estado do Maranhão que está localizado no extremo nordeste brasileiro, banhado pelo oceano Atlântico. São 2.800 km de distância até a cidade com mais de 1 milhão de habitantes (IBGE, 2022). O oferecimento de mestrado em Ciências da Saúde ocorre através do Projeto de Cooperação entre Instituições (PCI), atendendo a solicitação da SVT Faculdade. Iniciativa para qualificação de profissionais com formação superior, com a anuência da Coordenação de Pessoal de Nível Superior (Capes), vinculada ao Ministério da Educação.
Bastante impressionado
Conforme o coordenador do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde, Dr. Leonardo de Oliveira Mendes, o curso na modalidade Mestrado Interinstitucional (Minter) tem cerca de 20 alunos, profissionais da área de saúde, alguns inseridos na docência, e todos demonstram grande interesse por novos conhecimentos, visando contribuir para mudar a realidade da região onde atuam. “Uma turma que nos impressionou bastante, positivamente”, pontua e elogia a recepção do diretor-geral da SVT, professor Sérgio Tamer e de toda a sua equipe. “Foram extremamente receptivos. Fizeram a nossa apresentação. Em cada intervalo teve coffee break e me levaram para almoçar no centro histórico de São Luís”, comenta.
Comentário que tem a ver com a seriedade da parceria e está em consonância com o ideário de trabalho e ação manifestado por Tamer em mensagem oficial no Portal da SVT, sintetizada em três palavras: respeito, organização e resolutividade. Com dois anos de duração, o mestrado iniciado no dia 8 de março envolve os 17 professores pesquisadores vinculados ao programa, que formam um corpo docente qualificado. Grande parte das aulas está programada para ser remota presencial, com o aluno participando com a câmera aberta, presente em todo momento durante a aula; de acordo com o que foi pré-estabelecido entre as partes.
Consolidação do programa
O Dr. Leonardo iniciou as aulas presencialmente. Novo encontro presencial está previsto para junho, quando o vice-coordenador do programa, o Dr. Vamilton Santarém, irá à SVT, em São Luís. A previsão é de que cada professor do mestrado oriente pelo menos um aluno em uma de duas linhas de pesquisas: 1) Doenças infecciosas e parasitárias; e 2) Doenças crônicas e agravos de saúde. O coordenador explica que o PCI é um passo importante para a consolidação do programa criado em 2017 pela Unoeste, inicialmente com nota 3 e que em 2021 subiu para 4. Agora, no começo de 2024, foi submetida à Capes a proposta de doutorado. A solicitação está em análise, com expectativa do resultado até junho.
“Dentro dessa história de consolidação e amadurecimento do programa, a gente deu esse passo importante com o Minter em São Luís. Algo que amplia a nossa visibilidade nessa área do conhecimento”, diz e cita que junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PRPPG), pela qual responde o pró-reitor Dr. Adilson Eduardo Guelfi, já foram dados outros passos importantes nesse mesmo sentido, com o mestrado ofertado pelo Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional na Faculdade Horizonte, em Brasília (DF) – a 997 km de Prudente e com a qualificação dos alunos em junho; e do mestrado pelo Programa de Pós-graduação em Agronomia, iniciado no ano passado no Centro Universitário Unilassale, em Lucas do Rio Verde (MT) – a 1.459 km.
Capacidade da Unoeste
O Dr. Adilson destaca que a importância dessa ação do Programa de Mestrado em Ciências da Saúde está em colaborar para o extremo nordeste brasileiro nos seguintes objetivos: “viabilizar a formação de mais mestres e doutores [futuramente] para atuação na docência ou na pesquisa; reduzir assimetrias regionais; auxiliar no fortalecimento de grupos de pesquisa; e qualificar mais recursos humanos para atuação no mercado de trabalho, atendendo demandas sociais e profissionais”. Explica que a aprovação do Minter pela Capes decorre de alguns requisitos, principalmente, o da capacidade da Unoeste em oferecer formação criteriosa e com qualidade científica.
Com desempenho de papel fundamental na expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) em todo território nacional, a Capes avalia os programas. Fato que coloca em relevo o PCI firmado com a SVT. “Isto auxilia de forma positiva e diretamente na avaliação do programa, que consegue uma melhor pontuação; e indiretamente para a Unoeste, que consegue manter seus cursos de mestrado e doutorado bem avaliados”, afirma o pró-reitor de Pesquisa e Pós-graduação.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste