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Funções executivas são consolidadas durante a adolescência

Memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva têm estabilidade reforçada durante a graduação


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Foto: Homéro Ferreira  Funções executivas são consolidadas durante a adolescência
Dra. Eliana, Dr. Felipe, Franciely e Dra. Camélia

As habilidades essenciais para gerir informações complexas, resolver problemas e adaptar-se a novos desafios, chamadas de Funções Executivas (FE), são consolidadas durante a adolescência e a estabilidade é reforçada durante a graduação.

As capacidades de memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva foram avaliadas em pesquisa com revisão de escopo (mapeamento de evidências em artigos científicos) e estudo experimental.

Apesar da constatação de poucas publicações sobre FE e desempenho acadêmico, foi possível encontrar apontamentos de associação positiva entre habilidades como metacognição, controle cognitivo, autorregulação e sucesso universitário. 

As bases de dados foram as plataformas PubMed, Embase, Erice e SciELO, com a seleção de sete artigos pelos critérios de inclusão das FE e seus subcomponentes: memória operacional, controle inibitório e flexibilidade cognitiva.

Estudantes universitários 

Artigos cujas investigações científicas estiveram voltadas para estudantes universitários. O estudo experimental – analítico, observacional e transversal – teve 23 participantes, estudantes de Psicologia, sendo 13 ingressantes e dez na reta final do curso.

No rastreio foram excluídos três, mediante aplicação de questionário sociodemográfico e clínico; e teste de Ishihara (daltonismo). Dos participantes, 45,45% feminino e 54,55% masculino, com a coincidência de 54,55% moravam com os pais.

A renda familiar de 81,82% variou de R$ 1,5 mil a R$ 5 mil; sendo 54,55% alunos bolsistas; 36,36% com Fies – financiamento estudantil, e 9,09% com Prouni. Os dados clínicos indicaram que 90,9% praticam alguma atividade de lazer.

Adeptos à prática de exercícios físicos são 36,26%; consumo de café nas últimas 8 horas antes da aplicação dos testes alcançou 72,73% e o diagnóstico psiquiátrico apresentou 9,09% com transtorno de humor e 9,09% com transtorno de ansiedade.

Sem diferenças 

Não foram encontradas diferenças entre estudantes ingressantes e os de final de curso; mediante a aplicação de testes de avaliação da memória operacional, das funções executivas e neurológicos para medir a atenção, as funções e o controle inibitório.   

Foto: Homéro Ferreira Franciely: aprovada para receber o título de Mestre em Educação
Franciely: aprovada para receber o título de Mestre em Educação

A pesquisa com revisão de escopo e estudo experimental foi desenvolvida pela psicóloga Franciely da Silva Carreira, junto ao Programa de Pós-graduação em Educação (PPGE) da Unoeste.

A orientação foi do professor doutor Felipe Viegas Rodrigues, com a dissertação levada à defesa pública na tarde de quinta-feira (4) e avaliada pelas professoras doutoras Eliana Perisi Lordelo e Camélia Santina Murgo.

As avaliadoras fizeram apontamentos em contribuição para artigos científicos; elogiaram a qualidade do trabalho e o empenho de orientanda e orientador, com destaque ao ineditismo por comparar estudantes em fase inicial e final de curso.

Mestre em Educação 

Franciely foi aprovada para receber o título de Mestre em Educação e falou do seu crescimento pessoal com as produções da pesquisa e da dissertação, especialmente com impacto de se sentir mais confiante e até pensar em possível carreira acadêmica. 

Egressa do curso de Psicologia da Unoeste, contou que em sua jornada acadêmica surgiu o interesse inicial em processos cognitivos e em desenvolvimento humano, sendo que o contato com a educação surgiu no estágio e daí a atração pela pesquisa.

Interesse que motivou buscar entendimento sobre como ambiente acadêmico influência nas Funções Executivas e ganhou relevância pela lacuna na literatura em relação como se desenvolvem ao longo da jornada universitária.

Os dados apresentados na dissertação “Análise comparativa do desempenho executivo de universitários executivos e formandos” motivaram ampla discussão pela banca avaliadora, culminando com o estímulo para que Franciely faça novas pesquisas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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