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Equipe da Educação Física atua em jogo do Grêmio Prudente

Meninas auxiliaram na reposição de bola na primeira partida da semifinal do Campeonato Paulista, no estádio do Prudentão


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Foto: Cedida Equipe da Educação Física atua em jogo do Grêmio Prudente
Participação feminina, organizada pelo professor Edson de Andrade (foto), foi elogiada pelo presidente da FPF Marco Polo Del Nero


Durante o primeiro jogo da semifinal do Campeonato Paulista 2010, entre Grêmio Prudente e Santo André, no último domingo (11), no Estádio Eduardo José Farah (Prudentão), alunas dos cursos de bacharelado e licenciatura em Educação Física e uma funcionária da Unoeste auxiliaram na reposição de bola.

As “apanhadoras de bolas” (gandulas) foram, além da funcionária da Academia Unoeste, Evelise Figueiredo Mendes, as acadêmicas Simone Alves Arruda Ramos, Juliana Shimoguiri e Natalia Silva Antunes (1º termo/licenciatura), do bacharelado Lívia Silvia Diamante (4º termo), Nathalia Nakahara Papait e Caroline Cristina Anzolin (4º e 5º termos respectivamente e estagiárias da Academia Unoeste).

De acordo com o árbitro filiado à Comissão Estadual de Arbitragem e também professor da academia de musculação e de futsal da Coordenadoria de Esportes da Unoeste, Edson de Andrade, a Federação Paulista de Futebol (FPF) estabeleceu contato para a seleção de garotas para trabalhar no jogo. “Ficou definido que nas partidas da semifinal fossem escaladas mulheres como gandulas e eu fui responsável pelo recrutamento. Visitei as turmas da graduação em Educação Física, procurei as que se interessavam pelo esporte e que tinham bom condicionamento, pois a função exigia preparo físico”.

Ele lembra que a experiência ofereceu a oportunidade das meninas conhecerem o funcionamento de uma partida de futebol. “Elas participaram ativamente. A função de gandula é muito importante para o decorrer da partida, além disso, se aprofundaram sobre regras da modalidade esportiva”.

Evelise relata que foi uma experiência interessante em sua vida. “Na parte da manhã tivemos a orientação da arbitragem de como atuar no jogo. Fiquei um pouco nervosa no começo, mas depois deu tudo certo”. Ela acrescenta ainda que não podiam demonstrar a torcida pelo time da casa. “Recebemos instruções para não vibrar mediante a nenhum lance, pois seria antiético e também tal atitude poderia ser usada como contestação da partida por algum time que se sentisse prejudicado”.

A acadêmica Caroline observa a importância de ter trabalhado na semifinal do principal campeonato estadual do país. “Esta oportunidade possibilitou a vivência prática da teoria vista na sala de aula, o que torna o curso mais dinâmico e interessante, este é o diferencial da Unoeste”.

Edson ressalta que a atuação da funcionária e das acadêmicas foi elogiada pelo presidente da FPF, Marco Polo Del Nero e pela comissão de arbitragem. “A ideia é que nos jogos do Campeonato Brasileiro, que serão realizados aqui [no Prudentão], seja desenvolvido o mesmo trabalho por elas e por outras acadêmicas interessadas”.

Curiosidade - De acordo com o livro “Oh dúvida cruel”, de autoria de Priscila Arida Velloso, o termo “gandula”, usado para denominar o pegador de bolas em um estádio de futebol, originou-se do nome de um jogador argentino de futebol que veio para o Brasil nos anos 40 contratado pelo Vasco da Gama.

Bernardo Gandulla jamais era escalado, ficava então assistindo a treinos e jogos, e não havia uma só bola que escapasse do campo, que Gandulla não corresse para buscá-la, devolvendo educadamente para os colegas titulares. Daí a origem do nome “gandula” para os garotos, e agora também meninas, que repõem a bola nos estádios. (Fonte: Portal Terra).

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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