Beleza e sustentabilidade estão em maquetes da Arquitetura
Alunos do 6º termo da graduação criam prédios verticais com uso de materiais inteligentes, que também proporcionam obras inigualáveis



Tecnologias eólica e fotovoltaica, aquecimento solar, esquadrias, vidros e proteções alternativas, e reuso da água são alguns dos pontos pensados e executados por alunos do 6º termo de Arquitetura e Urbanismo em um trabalho de maquetes. Na disciplina de Projetos Verticais, criaram edifícios que aliam plasticidade e sustentabilidade em obras únicas, inteligentes e com linhas contemporâneas.
Um dos coordenadores da atividade, professor Maury Vieira de Jesus, explica que os conceitos foram aplicados “É para você dar condições ao meio ambiente e propiciar, ao mesmo tempo, uma beleza estética no prédio”. Foram utilizados elementos diferenciados e, ao término, o docente ficou satisfeito com o resultado. “Estou impressionado, não esperava que fosse ficar tão bom”, confessa. “Estou feliz por ter conseguido exigir o máximo dos alunos. Eles fizeram um trabalho muito bem pensado, muito bonito”, elogia.
Os estudantes foram divididos em grupos e a prática iniciou com estudo e elaboração do projeto, no primeiro bimestre, e foi finalizado com a execução da maquete, no segundo bimestre. Vieira ressalta que além do aspecto arquitetônico, os acadêmicos seguiram o que prevê a legislação, ao incluírem elevadores e escadas de combate a incêndio, necessários para edifícios acima de oito pavimentos.
No prédio organizado pelo universitário Fernando José da Silva, há doze andares. O edifício foi feito em escala que reproduz uma obra real, mas menor em 75 vezes. Ele garante que os projetos dele e dos colegas contêm materiais que não agridem a natureza. “Colocamos tijolos ecológicos, energia eólica, captação de água de chuva, dentro dos padrões de sustentabilidade”. Tantas inovações deixam as construções mais bonitas e com um ideal apropriado. “Com a arquitetura, a gente tenta fazer o mundo melhor, uma cidade melhor. Projetamos correto para diminuirmos o aquecimento global, por exemplo”, justifica o estudante.
Orientação – A professora Maria Eunice Carvalho Tosello auxiliou Vieira na coordenação dos trabalhos. “O nosso enfoque foi trabalhar com a criatividade dos alunos, usar tecnologias na elaboração de projeto, seguir Lei da Acessibilidade, normas de prefeituras”. De acordo com Maria Eunice, os graduandos se aprofundaram em conceitos estruturais e usaram “informação interdisciplinar para trazer subsídios para confecção dos projetos”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste