Globo Rural grava matéria em local de pesquisas da Unoeste
Fazenda Ybyete Porã, Unidade de Referência Tecnológica, recebeu equipe para reportagem sobre integração Lavoura-Pecuária



O programa jornalístico Globo Rural traz notícias referentes ao agronegócio, empreendimentos rurais e os principais índices do setor agrícola, sendo voltado ao homem do campo. Há 20 anos, traz informações sobre a integração Lavoura-Pecuária (iLP), tecnologia importante para o pecuarista e agricultor, que desejam aumentar a produtividade. Para a disseminação desta e de outras técnicas similares, a equipe do programa realiza reportagens em lugares que adotam o sistema, como os estados do Mato Grosso e Goiás. Pela primeira vez, o assunto será focado no Estado de São Paulo e, para isso, foi escolhida a fazenda Ybyete Porã, localizada em Rancharia (SP), considerada Unidade de Referência Tecnológica. A Unoeste contribui para o cenário positivo desta propriedade e, em parceria com a Embrapa Cerrados e a Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati), desenvolve diversos estudos e pesquisas no local.
À frente desta produção encontra-se o repórter Ivaci Matias que esteve entre segunda-feira (22) e quarta (24) para as gravações na fazenda. Ele adianta que a matéria será veiculada em breve no programa de domingo. “Quando se fala em iLP, procuramos investir muito neste assunto, pois sabemos que esta tecnologia traz inúmeros benefícios, como o plantio direto que preserva o solo e não polui as águas. Esta técnica possibilita ganhos significativos e, por isso, cada vez que produzimos algo relacionado, conseguimos um retorno positivo”, revela o jornalista.
Sobre a escolha pela fazenda Ybyete Porã como cenário, ele revela que foi informado que a propriedade é pioneira nesta técnica na região. “Por meio de diversas atividades promovidas em parceria, o local está conseguindo disseminar informações que incentivam mais pessoas a fazerem a integração. Foi uma surpresa agradável observar a situação produtiva desta fazenda”. Matias diz que o engajamento da Unoeste, por meio de estudos e pesquisas, é válido. “O produtor Edinaldo Aure Mathia comentou comigo que entre as ações já desenvolvidas na propriedade, existe a possibilidade da elaboração de um projeto para a construção de um silo. Acho isso muito interessante, pois oportuniza ao acadêmico sair da sala de aula e manter contato com o produtor rural. Ao mesmo tempo em que ele adquire uma vivência diferenciada, vai ter a oportunidade de auxiliar no trabalho do campo”, completa Ivaci.
O jornalista também ressalta a postura ativa da Unoeste na propriedade. “Isso deve ocorrer em todas as áreas do conhecimento, permitindo a visualização concreta da realidade que o aluno encontrará no mercado de trabalho, além de fornecer um aprendizado ímpar”.
Acompanharam Matias nas gravações, o coordenador do curso de Agronomia da Unoeste, Carlos Sérgio Tiritan e os docentes Edemar Moro e Neimar Rota Nagano, além do pesquisador da Embrapa Cerrados, João Kluthcouski. Na noite desta segunda (22), o profissional, juntamente com o proprietário da Ybete Porã e os demais integrantes da equipe de gravação foram recepcionados no campus II da universidade, pelo pró-reitor Acadêmico, José Eduardo Creste, por Tiritan, pela coordenadora da Zootecnia, Ana Cláudia Ambiel e pelos professores Moro e Paulo Claudeir Gomes da Silva.
“A vinda da equipe do Globo Rural para a elaboração desta matéria é de grande relevância, pois este é um dos maiores veículos que difundem a tecnologia referente ao agronegócio. Esta mídia de abrangência nacional é muito vista por todo o setor produtivo e por outras pessoas que também se interessam pela área. Para nós, essa produção jornalística é o coroamento de todo o projeto que realizamos na fazenda, em parceria com o proprietário, Embrapa e a Cati”, comenta Creste.
O pró-reitor salienta que a Unoeste apoia projetos inovadores dentro do contexto do agronegócio. “Exemplos disso, são as pesquisas em torno da iLP, fundamentais para a contribuição com a região, pois permitem agregar mais sustentabilidade e proporcionam uma viabilidade econômica. É importante dizer que a inserção dos acadêmicos nestes ambientes rurais é muito positiva e fará uma grande diferença na futura atuação destes universitários”.
Para Tiritan, todas as atividades realizadas na Ybyete Porã servem para a divulgação de uma tecnologia que pode ser utilizada nos solos arenosos, considerados de difícil manejo. “Estas vivências são fundamentais para os nossos alunos, que conseguem observar um modelo de sucesso e gerar estudos de iniciação científica e Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), fortalecendo ainda mais o embasamento fornecido pela graduação”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste