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Extrato de algas faz aumentar compostos de planta medicinal

Cultivo orgânico de Mil folhas atende exigência das políticas públicas de medicamentos fitoterápicos


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Foto: João Paulo Barbosa Extrato de algas faz aumentar compostos de planta medicinal
Leonardo Sobral: aprovado para receber o título de mestre em Agronomia
Foto: João Paulo Barbosa Extrato de algas faz aumentar compostos de planta medicinal
Banca examinadora composta por Adriana, Ana Cláudia e Santos
Foto: João Paulo Barbosa Extrato de algas faz aumentar compostos de planta medicinal
Sobral com a orientadora Ana Cláudia e os avaliadores Adriana e Santos

Experimento desenvolvido no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (PRPPG) da Unoeste, mostra bons resultados com a aplicação de produto à base de extrato de algas marinhas – Ascophyllum nodosum na planta medicinal Mil Folhas, cujo nome científico é Achillea millefoliumL. De três concentrações em múltiplo de três, a que apresentou melhor resultado foi de nove mililitros. Houve o aumento da massa seca de raiz, da massa seca total e do número de folhas, adicionalmente aumentando o teor de compostos fenólicos totais, com maior atividade oxidante, utilizados na farmacologia.

Conforme o autor do estudo, o engenheiro agrônomo Leonardo Araújo Sobral, a aplicação do extrato de alga ocorreu com a finalidade de verificar a interação desse produto sobre os compostos ativos secundários da planta e também a atividade antioxidante, extraída para a fabricação de medicamentos fitoterápicos utilizados nos tratamentos de doenças crônicas como o câncer e o Alzheimer. A utilização do extrato de alga atende exigências da produção orgânica em relação às políticas públicas de medicamentos fitoterápicos, mantida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Realizado em casa de experimentação, em ambiente de temperatura e umidade controladas, o estudo compreendeu três pulverizações, aos 20, 30 e 100 dias após os transplantes das mudas para os vasos. O efeito de extrato de alga sobre o metabolismo das plantas de Mil folhas foi avaliado através de parâmetros biométricos de crescimento, que foram: a área foliar, número de folhas, teor de clorofilas e produção de biomassa aérea e radicular; e parâmetros bioquímicos, em relação aos teores de compostos fenólicos e de atividade antioxidante. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, com quatro tratamentos: concentrações de três extratos de algas e o controle, com dez repetições.

Os dados obtidos foram tabulados e submetidos à análise de variância e análise de regressão, com avaliação sobre o comportamento das variáveis em função das concentrações de extrato de algas aplicadas. Sobral anunciou durante a banca de defesa pública de sua dissertação, na tarde desta segunda-feira (20), que os tratamentos utilizados interferiram de maneira positiva na produção de biomassa, com exceção da massa seca da parte aérea que, mesmo assim, apresentou alta atividade antioxidante do extrato foliar; portanto, sem afetar os compostos ativos secundários da planta, que servem como antioxidante para o organismo humano, no combate a ação danosa dos radicais livres.

Sobral anuncia que o agricultor pode ter em produtos com base em algas marinhas um aliado para agregar valor à produção de Mil folhas, inclusive atendendo à exigência de produção orgânica. A orientação da pesquisa foi da Dra. Ana Cláudia Pacheco Santos, que recebeu na banca examinadora seus colegas Adriana Lima Moro e Tiago Benedito dos Santos, convidado junto ao Instituto Agronômico do Paraná (Iapar). Procedente de Terra Rica, no Paraná, Sobral fez a graduação e em seguida o mestrado na Unoeste, sendo aprovado para receber o título de mestre em Agronomia, outorgado pela PRPPG.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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