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Projeto Emoções alia música e psicologia

Maiores de 18 anos podem participar da atividade realizada pelo Museu e Arquivo Histórico em parceria com a Unoeste


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Foto: Mariana Tavares Projeto Emoções alia música e psicologia
“Projeto Emoções: entre a música, o tempo e a memória” inicia o segundo ano de atividades

A música desperta sentimentos profundos nas pessoas e provoca sensações incríveis...  É com essa proposta que o “Projeto Emoções: entre a música, o tempo e a memória” inicia o segundo ano de atividades no Museu e Arquivo Histórico Municipal Prefeito Antônio Sandoval Netto, de Presidente Prudente, o qual é desenvolvido em parceria com o curso de Psicologia da Unoeste. Os encontros ocorrem às quintas-feiras, em duas turmas, e visam proporcionar momentos de relaxamento e diversão, conforme ressalta a psicóloga coordenadora do projeto, Norma Cecília Bizari Cavichioli Franzini. Maiores de 18 anos podem participar e a inscrição é gratuita.
 
Norma explica que a ideia de desenvolver o projeto com a música é porque o museu possui um acervo histórico de discos de vinil com cerca de 10 mil exemplares, compreendendo diversas épocas da história. “Geralmente perguntamos quais músicas os participantes gostam de ouvir e fazemos essa junção com a psicologia. A ideia é proporcionar o relaxamento, mas as pessoas também trazem demandas que as inquietam. Isso ocorre porque a música faz uma provocação direta e indireta ou porque naquele momento a situação está muito latente e ela se sente muito confortável de estar falando dessa questão”, explica.  
 
Com a Unoeste, a parceria acontece na forma de Estágio Supervisionado Específico na área de Promoção de Saúde, Trabalho e Educação com alunos do 9º e 10º termos, que neste ano é coordenado pela professora Andreia Duarte. “O processo se constitui entre as técnicas de escuta, acolhida, comunicação verbal e construção de espaço de pertencimento. Neste sentido, o processo grupal abre perspectivas para o discernimento da integração do ouvir, imaginar, compartilhar, dialogar, vivenciar, dar sentido ao saberes e vivências cotidianas como uma ferramenta de construção e elaboração da memória individual e coletiva. O acervo abre possibilidades para os participantes conectarem os saberes pessoais e sociais, resgatando e elaborando o passado em busca de compor suas histórias no presente”, destaca Andreia.
 
Foto: Mariana Tavares Atividades são realizadas às quintas-feiras, em dois horários
Atividades são realizadas às quintas-feiras, em dois horários
Os encontros são conduzidos por Norma e pelos alunos da Psicologia Juraci Moraes Cabral, do 9º termo, e Paula Sobradiel, do 10º termo. Paula, que realiza o estágio no projeto desde o semestre passado, afirma que tem lhe proporcionado experiências muito gratificantes. “A junção da música e psicologia tem nos mostrado uma forma muito interessante de oferecer o bem-estar subjetivo para os participantes e não só o despertar de lembranças boas e suas histórias de vida, mas também uma maneira de observar o processo grupal como um agente que age no tempo e espaço. Oferecendo e construindo um ambiente de interação de fala e de escuta, visando o compartilhar de experiências e ressaltando sempre os aspectos positivos de cada um em sua individualidade e no social. Sem dúvidas, vem contribuindo muito para minha formação, casando teoria e prática do fazer do psicólogo e suas especificidades”, afirma.
 
Embora o projeto traga inúmeros benefícios aos participantes, a coordenadora do projeto relata que muitos idosos deixam de frequentar os encontros porque estão fazendo tarefas que não são deles, como cuidando de neto, cozinhando para filhos... “Eles declaram que queriam muito participar, mas que não têm tempo. Então me pergunto, quando é que teremos tempo?! Esse foi um fato que me deixou inquieta”. Norma conta que a dona Lourdes Martins Nespoli, de 85 anos, é um exemplo a ser seguido. Ela não perde nenhum encontro e já apresentou melhoras percebidas até pela equipe do plano de saúde que a acompanha. “Ela conversa mais, tem uma predisposição diferente, conta os dias, sabe que os encontros são às quintas-feiras, toma cuidado com a roupa que escolhe... Isso nos deixa muito satisfeitos”.
 
A coordenadora salienta que o projeto está no começo. “Por mais que temos a preocupação entre o que é aplicado no contexto real e a construção enquanto ciência, nós precisamos aprofundar os conhecimentos. Cada pessoa traz a sua história e vamos fazer uma junção com as atividades práticas para aplicar uma metodologia de trabalho para as gerações que vêm aí da psicologia”. Quanto à parceria com a universidade, a psicóloga e funcionária do Museu ressalta que é de extrema importância. “Não dá para desenvolver uma técnica da psicologia sozinha, então fui buscar auxílio na Unoeste, inclusive eu já tinha essa parceria em outras áreas que eu trabalhava. Além da supervisão do trabalho aqui no Museu, os estagiários também são supervisionados na universidade, com feedback da professora, onde eles levam como foi a atividade e pensa-se em uma nova ação para dar continuidade nos próximos encontros”.
 
Saiba Mais
Os interessados em participar do Projeto Emoções precisam ligar no Museu e Arquivo Histórico, no telefone (18) 3223-9404. Os encontros ocorrem em dois horários, às quintas-feiras: às 13h ou 14h30.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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