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25 anos: Resgate da história do HU, hoje Hospital Regional

Fruto do sonho ousado dos fundadores da Unoeste, o gigante complexo de saúde comemora o Jubileu de Prata como o 3º maior hospital público do interior de SP


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Foto: Arquivo/Marketing Unoeste 25 anos: Resgate da história do HU, hoje Hospital Regional
Inauguração do Hospital Universitário, em 22 de fevereiro de 1997

Hoje, 22 de fevereiro, o Hospital Regional (HR) de Presidente Prudente – 3º maior hospital público do interior de São Paulo, completa 25 anos de funcionamento. A história desse gigante complexo de saúde, que até 2009 foi Hospital Universitário (HU), é fruto do sonho ousado do professor Agripino de Oliveira Lima Filho (em memória) e da coragem de Dona Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, fundadores da Apec, mantenedora da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste). Juntos eles fizeram história na área da saúde na região, principalmente com a formação de profissionais para atuarem nos diferentes setores. 

Em 1974 a Apec/Unoeste iniciava a primeira graduação na área: Odontologia. Em seguida, outros cursos da saúde foram implantados até que, em 1988, a primeira escola de Medicina da região começou suas atividades. A inauguração do HU, em 1997, também foi um marco no ensino em saúde para profissionais e alunos da área. Tornou-se um dos principais campos de estágio e passou a receber o internato médico. Mesmo com a estadualização, em 2009, a parceria com a universidade permaneceu, mantendo o status de hospital escola. 

Para conhecer um pouco mais da história desse complexo hospitalar que impressiona até hoje por sua grande estrutura e esplêndida arquitetura, reunimos abaixo textos que foram publicados em materiais históricos da universidade: no livro comemorativo de 35 anos da Unoeste, em 2007, e a carta escrita por seu fundador um ano após a inauguração do então HU, em 1998. 

Referência em Saúde e Ensino 

(Livro 35 anos da Unoeste - texto adaptado)

Desde a construção dos primeiros pilares, o então Hospital Universitário "Dr. Domingos Leonardo Cerávolo" já impressionava a população pela grandiosidade. O outdoor ao lado da obra anunciava uma iniciativa majestosa e ousada, a realização do sonho do Professor Agripino: 45 mil metros de área a ser construída, quatro blocos de internação e serviços, cerca de mil leitos, três centros cirúrgicos, Unidade de Terapia Intensiva (UTI), pronto-socorro, ambulatório de especialidades e uma arquitetura inteligente e arrojada.  

Em 1997, o sonho de ver funcionando o maior e mais bem estruturado complexo hospitalar do oeste paulista se tornava realidade. Na manhã de 22 de fevereiro do mesmo ano, era inaugurado oficialmente em Presidente Prudente. "Nesse dia, usei um vestido verde-água para combinar com a cor do prédio. Na vestimenta estava refletida toda a minha expectativa. Abrimos as portas do hospital e dividimos com o público um sonho tornado realidade. Todo o mobiliário e instrumentação cirúrgica estavam expostos para a população conhecer", relembrou Tânia Nelli, primeira chefe de enfermagem da instituição.

Aberto para a visitação no sábado, o primeiro atendimento só seria feito na segunda-feira seguinte. Mas, no mesmo dia, à tarde, dava entrada o primeiro paciente: "À tarde, fizemos a primeira internação na clínica cirúrgica. Não esperávamos realizar nenhum procedimento, pois a intenção era iniciar os serviços somente no dia 24, mas estávamos preparados e tudo correu bem", conta a enfermeira.

O médico Sérgio Luiz Cordeiro de Andrade, ex-diretor clínico do HU, fala com carinho das tardes de sábado em que se reunia com outros profissionais para discutir aspectos estruturais do hospital: "A planta do HU começou a ser feita em 1989 e foi nomeada uma equipe multidisciplinar para traçar os detalhes da construção. Reuníamo-nos nas horas vagas e ficávamos imaginando como ficaria quando tudo estivesse pronto. A expectativa era ser o que somos: referência de atendimento e ensino na região".

Desde a inauguração, o HU trilhou uma história marcada pelo rápido desenvolvimento. Nos anos 90, o número de leitos do SUS na cidade era insuficiente para atender os pacientes. Assim, o HU surgiu para dividir essa responsabilidade, tornando-se o principal apoio. Desde o início, o hospital era credenciado ao SUS, porém, com autorização para fazer apenas l00 internações mensais. Pouco tempo depois já eram cerca de mil internações. Ao longo dos anos, o HU foi crescendo e se estruturando rapidamente.

No cenário educativo, o HU conquistou sua importância como um hospital que oferece todas as condições de ensino solidificado no aperfeiçoamento pelo contato com a realidade: "Para os professores da saúde, a construção do HU foi uma maravilha. Sua estrutura, com salas de aula e clínicas para estágios, era o que faltava para o ensino médico da região", ressaltou o ex-diretor clínico.

Foto: Arquivo/Marketing Unoeste Professor Agripino, idealizador do Hospital Universitário, durante discurso na inauguração
Professor Agripino, idealizador do Hospital Universitário, durante discurso na inauguração

Saúde com qualidade e sem discriminação 

(Texto escrito pelo Professor Agripino, em 1998, um ano após a inauguração do HU)

Mais uma vez quero deixar falar o coração, como sempre fiz em minha vida. Sei que sentimentos nem sempre são compreendidos, mas não me importo com as diferentes interpretações que as pessoas costumam dar às minhas palavras. Aliás, entre discorrer sobre qualquer assunto e praticar uma boa ação, não tenho dúvida: prefiro agir. Assim tenho feito ao longo da minha vida e posso garantir que jamais encontrei facilidades pela frente. Ao contrário: em tudo o que fiz e faço surgem muralhas que só não são instransponíveis porque Deus existe.

Construir um grande hospital em Presidente Prudente era um sonho acalentado por quem sempre almejou o bem dessa terra: o saudoso médico Domingos Leonardo Cerávolo. Quis a providência divina que eu fosse privilegiado em ter desfrutado de sua convivência. Mais que isso, pude compartilhar suas aspirações antes mesmo de fundar a Apec que originou a Unoeste.

Cerávolo pensava com a grandeza de quem pratica o bem. Não bastava o hospital. Ele preconizava a instalação da Faculdade de Medicina. Nesse caso, não importava a ordem do que viria primeiro. Fiz do seu sonho o meu sonho, com o mesmo ideal de oferecer ao povo a oportunidade de viver com dignidade ao cuidar do que existe de mais rico em todos nós: a saúde.

Instalei a Faculdade de Medicina, oferecendo aos estudantes do curso um aprendizado de alta qualidade. Renomados professores e equipamentos de última geração têm permitido à Unoeste formar bons médicos capazes de atuar no mercado nacional e internacional. Estou construindo um dos maiores hospitais universitários do mundo, ao qual dei o nome de Cerávolo. Dos 1.100 leitos projetados, cerca de 200 estão em funcionamento desde fevereiro do ano passado, mantendo a média diária de mais de 90 pacientes internados, 450 consultas nos planos público e privado e cerca de 260 cirurgias mensais...

A benemerência é a bandeira desta nossa instituição. Antes de tudo, o Hospital Universitário Dr. Domingos Leonardo Cerávolo é um prestador de serviço social. Somente no seu primeiro ano de funcionamento, mais de 200 mil pessoas receberam atendimento gratuito.

Hospital Regional – 25 anos

O antigo HU foi adquirido pelo Governo do Estado de São Paulo em 2009 e recebeu a denominação de Hospital Regional, sob a gestão da OSS (Organização Social de Saúde) Associação Lar São Francisco na Providência de Deus, tornando-se referência em assistência médica eletiva de média e alta complexidade para todo o DRS-XI (Departamento Regional de Saúde XI). Atualmente possui a cobertura de mais de 720 mil pessoas de todo o oeste paulista.

A diversidade de serviços com atendimento de excelência é reconhecida por meio de prêmios e moções que o HR de Presidente Prudente recebe. O mais recente e mais importante de sua história - até então - é o título de único hospital 100% SUS do país com o Selo de Compromisso com a Qualidade Hospitalar. Desta forma, a unidade hospitalar alcançou a Conformidade do Programa CQH - Compromisso com a Qualidade Hospitalar, mantido pela APM (Associação Paulista de Medicina) e visa estabelecer protocolos e critérios de qualidade para as instituições de saúde, visando garantir uma assistência mais segura e eficiente à população. Além de possuir o Selo Intermediário de Hospital Amigo do Idoso, que garante aos idosos atendidos e seus acompanhantes um tratamento mais atento e especializado às suas necessidades. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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