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Inteligência artificial e drones impulsionam produção rural

Geração de benefícios depende do conhecimento e da atuação de profissionais das ciências agrárias nas propriedades


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Foto: Homéro Ferreira Inteligência artificial e drones impulsionam produção rural
Dr. Luís Souza Reis: Inteligência Artificial aplicada na integração lavoura-pecuária de corte

Dentro do Enepe 2024 – 29º Encontro Nacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – é realizado debate pelos cursos de ciências agrárias (Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia) sobre uso de Inteligência Artificial (IA) e drones na produção rural.

As várias ferramentas geram benefícios em toda cadeia produtiva – do campo ao consumidor final, mas dependem do conhecimento técnico-científico e da atuação dos profissionais dessa área do conhecimento.

Os conteúdos que precederam o debate foram expostos pelo médico veterinário e professor Dr. Luís Souza Lima de Souza Reis e pelo diretor da AgroMap Drones, Paulo César Meneghini, na manhã desta quarta-feira (23).

O evento com boa presença de público ocorreu no auditório do Ipê, no Bloco B3 do campus 2 da Unoeste em Presidente Prudente. A condução e mediação foi da professora Dra. Rosa Maria Barilli Nogueira, coordenadora do curso de Medicina Veterinária.

Para ela, o debate em questão proporcionou aos alunos um momento importante para se ter ideia da revolução que está acontecendo no campo e o que irão encontrar no mercado profissional.

Inteligência Artificial 

Ao tratar da temática “Inteligência Artificial aplicada na integração lavoura-pecuária de corte”, o Dr. Luís disse que a IA é um caminho sem volta e também é a cereja do bolo, mas metodologia de como usá-las é de competência dos profissionais.

As ferramentas da IA são geradoras de dados que precisam ser interpretados para que possam gerar resultados. Dados que auxiliam nas tomadas de decisões e na execução de determinados serviços.

A utilização das ferramentas amplia a geração de empregos para além dos profissionais das ciências agrárias, incluindo os da área de informática e de engenharias, especialmente a elétrica, para instalação e manutenção dos equipamentos inteligentes.

Outro fator destacado pelo Dr. Luís foi o da necessidade de treinamento constante, de atualização profissional. Como em 91% das fazendas brasileiras de criação de gado nem é feita adubação do solo, tem muito a ser feito.

Ainda assim, tem tido crescimento da produção de carne e com sustentabilidade, atestada pela redução de 81,8% nas emissões de dióxido de carbono equivalente (CO2). A tecnologia tem contribuído na geração de tais benefícios.

Drones agrícolas 

Paulo discorreu sobre a temática “Vantagem do uso do drone na intensificação e custos de produção” e iniciou sua fala orientando os alunos a terem com os professores a melhor relação possível, pois isso tem sido muito válido em sua atuação até hoje.

Formado engenheiro agrimensor em Santa Catarina acumula mais de 13 anos de experiência na área, vindo de auxiliar de topografia para a criação do seu próprio negócio que é a AgroMap com sede em Tupanciretã (RS) e filial em Assis (SP).

Empresa representante oficial da DJI Agriculture, fabricante chinesa de drones para uso agrícola e que tem oito importadoras no Brasil e dentre as revendas que precisam ser qualificadas está a AgroMap.

Conforme Paulo, o mercado de trabalho nessa área tem a profissão de operador de drone regulamentada pelo Ministério da Agricultura, que precisa ser maior de 18 anos para habilitação em escolas credenciadas.

O salário médio inicial é de R$ 3 mil e com experiência e por produtividade o ganho pode ampliar de R$ 5 mil a R$ 12 mil. Porém, fez um alerta para que interessados não caiam na promessa de cursos que falam em ganho imediato de R$ 10 mil.

Sobre maximização de produtividade com o uso de drones, dentre outros benefícios citou maior eficiência dos serviços realizados, redução de custos, sustentabilidade ambiental e zero amassamento; o que ocorre com as plantas ao usar máquinas.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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