Unoeste realiza 1ª Olimpíada Brasileira de Medicina Legal

Especialidade médica que aplica conhecimentos médicos e científicos a fim de responder questões legais e judiciais, a Medicina Legal é o ponto de partida para a investigação de crimes, na determinação de causas de morte e, ainda, na avaliação de danos físicos e psíquicos em casos de violência. Os profissionais dessa área trabalham em estreita colaboração com autoridades policiais, judiciárias e com outros peritos forenses para reunir, analisar e interpretar evidências biológicas. E para aplicar na prática como é a atuação desse profissional, a Unoeste, por meio do curso de Medicina Prudente realiza a 1ª Olimpíada Brasileira de Medicina Legal. A atividade foi realizada na tarde da última sexta-feira (17), na Arena Lab do campus 1. O evento com contou com o apoio Associação dos Médicos Legistas de São Paulo (AMLESP) e do grupo Gemel.

Para a professora doutora Rita de Cassia Bomfim Leitão Higa, a 1ª Olimpíada Brasileira de Medicina Legal foi destinada a estudantes de medicina com o objetivo de oferecer aos acadêmicos conhecimentos gerais acerca do tema, de maneira lúdica e tecnológica. “Buscamos motivar os acadêmicos a conhecer uma área que é bem próxima do direito, muitas vezes o médico ele fica um pouco distante de outras áreas do conhecimento, mas com a Medicina Legal ele tem uma ponte direta com à área jurídica. Então esses estudantes aqui da Unoeste e de outras instituições que sem inscreveram podem começar a se apropriar dos ensinamentos de medicina legal para sua possível futura atuação profissional”. 

Que comecem os jogos!

Responsável por conduzir toda a dinâmica da 1ª Olimpíada Brasileira de Medicina Legal, o professor doutor Oscar Haruo Higa explicou que foram dois momentos de competição. “A Arena Lab é um espaço de alta tecnologia em que os alunos ficaram dispostos para responder as perguntas sobre Medicina Legal que foram projetadas nos telões, a fim de testar o conhecimento de cada um. Oportunizou um momento de aprendizagem com o auxílio da gamificação. E o grande vencedor, aquele que responder mais perguntas será contemplado com uma Alexa, além do troféu”. 

A dinâmica ainda serve de estímulo, segundo ele, já que “é a chance do aluno ter uma oportunidade de aprimorar os conhecimentos sobre a medicina legal”. Além do envolvimento do corpo docente da Medicina Prudente, a competição acadêmica contou com a participação da professora Ana Keila Piva Mantovani Silva que compõe o corpo docente da Unoeste Guarujá. “A pedido da professora Rita Higa eu vim do campus de Guarujá para colaborar com o evento. Participar de todo esse evento [simpósio e olimpíadas] é muito bacana e importante. Para os alunos, em algum determinado momento da vida, eles irão se deparar com alguma situação que requer noções de legislação e como aplicar certos conhecimentos na prática cotidiana do médico generalista. Então é válido a participação dos acadêmicos para absorver todo o conhecimento possível”. 

Foto: João Paulo Barbosa

Participação acadêmica!

Com questões voltadas à área de Medicina Legal, os participantes responderam um quiz, com diversas perguntas de múltiplas escolhas. Um por vez, após sorteio pelo sistema do laboratório, os alunos deveriam responder a pergunta escolhendo uma das alternativas disponíveis. Os participantes foram divididos em dois grupos nos quais competiram com os seus respectivos membros. Por fim, foram premiados os seguintes estudantes no primeiro grupo: Gabriel Prioste (1º lugar); Gabriela Marrafão Cacefo (2º lugar); e Isadora Cristina de Souza Silva (3º lugar). No segundo grupo, o primeiro lugar ficou com o aluno Victor Hugo Fernandes; o segundo com Nathalia Toyokawa Monteiro; e o terceiro com Júlia Abrão Marques de Souza. 

Para o acadêmico Gabriel Prioste, do 7º termo de Medicina, a proposta da competição foi ótima. “As questões foram muito bem elaboradas, a organização do evento também foi muito boa e foi importante para adquirir um conhecimento extra e testar o conhecimento que eu já tinha sobre a área. Acredito que essa competição seja importante para a elaboração de um currículo mais completo e também para adquirir conhecimento adicional, que pode ser um diferencial para a gente, para nossa atuação como profissional”, pontua.

Gabriela Marrafão Cacefo, também do 7º termo de Medicina, afirma ter sido uma experiência diversificada e lúdica para aprimorar o conhecimento. “Foi muito bacana, a proposta da olimpíada nos apresentou a chance de ver o conteúdo de uma maneira diferente. Desde a preparação do ambiente, da apresentação, do clima dentro da sala, tudo isso contribui muito com a nossa formação. Na Unoeste, temos diversos momentos em que nós alunos deixamos de ser apenas espectadores e passamos também a compartilhar conhecimento. Toda essa dinâmica ajuda a gente a se preparar para diversos tipos de experiências e vivências para nossa formação”.