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Estudo avalia atenuação do estresse por calor em algodoeiro

Busca de produtividade e qualidade da fibra mediante uso de bioestimulante exige cuidado na escolha da cultivar e no local de plantio


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Foto: Homéro Ferreira Estudo avalia atenuação do estresse por calor em algodoeiro
Rúbia: aprovada para ter o título de mestre em Agronomia, em defesa presencial no campus II da Unoeste, em Presidente Prudente (SP)

Um estudo com uso de produtos bioestimulantes para atenuar o estresse por calor em  algodoeiros demonstrou a importância da escolha da cultivar e do local de plantio para conseguir melhores resultados.

Os experimentos foram desenvolvidos com 12 cultivares em três regiões de Mato Grosso, nos municípios de Sorriso, Porto dos Gaúchos e Taboporã; em duas áreas comerciais e uma no Instituto Mato-Grossense do Algodão (IMAmt).

O objetivo foi avaliar a produtividade e a qualidade da fibra de algodão em regiões de altas temperaturas. A pesquisa resultou na dissertação “Atenuação do estresse por calor em cultivares de algodoeiro pela aplicação de bioestimulante”.

Foram utilizados produtos antiestresse e ativadores de crescimento, que preparam a planta para situações adversas, como a alta temperatura.  Os experimentos ocorreram na safra 2023-24, usando uma técnica chamada de Delineamento de Blocos Casualizados (em esquema fatorial, com quatro repetições). 

Os tratamentos com o produto de utilização comercial envolveram as combinações das cultivares e a aplicação do bioestimulante na fase fenológica (1º botão floral) e, depois, cinco aplicações feitas a cada 15 dias. 

Quatro apontamentos

Cada aplicação foi de 250 ml, na vazão de 120 ml por hectare. Durante a recente defesa pública de dissertação, autora do estudo, a engenheira agrônoma Rubia Nascimento Crivelli de Arruda apresentou os detalhes dos estudos.

Nas considerações finais, ela fez quatro apontamentos: 

• A escolha da cultivar e o local de cultivo influenciam diretamente a produtividade e a qualidade da fibra do algodoeiro
• O bioestimulante apresentou melhores resultados em condições de estresse térmico e hídrico combinado, mas seus efeitos não foram consistentes em todas as variáveis analisadas
• As cultivares DP 1949 B3RF e TMG 31 B3RF tiveram o melhor desempenho em altas temperaturas
• Os dados reforçam a necessidade de ajustar o manejo e selecionar cultivares com maior tolerância ao calor

A qualidade do estudo foi elogiada pelos avaliadores: professora Dra. Adriana Lima Moro, da Unoeste; e professor Dr. Gustavo Pazzetti, da Universidade de Rio Verde, sediada no município com o mesmo nome, no estado de Goiás.

Foto: Homéro Ferreira Rúbia entre o orientador, Dr. Fábio Echer, e a avaliadora presencial, Dra. Adriana Lima Moro
Rúbia entre o orientador, Dr. Fábio Echer, e a avaliadora presencial, Dra. Adriana Lima Moro

Processo transformador 

A orientação foi do professor Dr. Fábio Rafael Echer, junto ao Programa de Pós-graduação em Agronomia (PPGA), pelo qual a Unoeste oferta mestrado e doutorado. Rubia foi aprovada pela receber o título de mestre em Agronomia.

O estudo ocorreu pelo Projeto de Cooperação entre Instituições para Qualificação de Profissionais de Nível Superior (PCI), formalizado entre a Unoeste e o Centro Universitário Unilasalle, de Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.

Conforme o orientador, Rubia atuou com dedicação na condução dos experimentos, tanto na questão laboral quanto na análise dos dados e na escrita da dissertação; com segurança ao longo de todo o processo.

Outro fato significante citado pelo Dr. Fábio é que a transformação proporcionada pelo mestrado foi alcançada antes do final dele, com a orientanda trocando o emprego para seguir carreira solo, como autônoma.

Rubi reafirmou a questão transformadora, ao dizer que estava estagnada quando tomou a decisão de fazer o mestrado. “Não foi fácil, mas busquei fazer o melhor que podia e agradeço ao professor Fábio pela confiança e por abrir a minha visão”, disse.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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