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Libras é praticada em partida de futebol

Atividade diferenciada promove interação entre comunidade surda e acadêmicos de Educação Física


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Foto: Débora André Libras é praticada em partida de futebol
Futebol faz parte da cultura dos surdos
Foto: Débora André Libras é praticada em partida de futebol
Acadêmicos são batizados com sinais
Foto: Débora André Libras é praticada em partida de futebol
Partida disputada com raça e alegria


Apesar de a disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) ser obrigatória apenas nos cursos de licenciatura, ela conquista o interesse dos acadêmicos pela forma de aprendizado desse sistema linguístico de transmissão de ideias e fatos, que não se restringe apenas ao conhecimento técnico.

Esse aprender envolve contato mais pessoal, provoca novas amizades e promove o encontro de culturas diferentes. Uma partida de futebol é uma oportunidade para os futuros professores praticarem a conversação em Libras e observarem as regras visuais desse esporte para os surdos.

A professora Valéria Isaura de Souza, responsável pela disciplina de Libras na Unoeste, explica que essas ações inclusivas têm gerado excelentes resultados no aprendizado acadêmico e no âmbito social. “A interação acontece de uma forma mais natural e espontânea, pois os envolvidos compartilham afinidades em comum”, ressalta a docente.

Valéria organizou um jogo de futebol realizado ontem (9) à noite, no Centro Esportivo do campus II, durante as duas primeiras aulas do 6º termo de licenciatura em Educação Física. O time dos Amigos dos Surdos aproveitou essa disputa para estrear o novo uniforme que ganhou dos alunos do Curso de Libras de 180h, oferecido pela Faculdade de Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste. Essa equipe é uma mistura de surdos e não surdos, que são pessoas do mesmo convívio social como maridos, namorados e amigos.

De acordo com Valéria, o futebol é o maior agregador da cultura surda. A maioria das cidades possui pelos menos uma equipe ativa em disputas regionais, nacionais e até mesmo em intercâmbio com outros países. Durante a partida, os acadêmicos foram batizados com sinais pelos surdos. Esse sinal funciona como um apelido e tem como base características físicas de cada pessoa.

Lucimara Leite Almeida ficou empolgada com esse contato com os novos amigos. “Além de receber meu sinal, a iniciativa é importante para a inclusão de nossos futuros alunos e nos prepara melhor para a comunicação de uma maneira geral”, resume. O acadêmico Edmilson Lopes também ficou entusiasmado com a atividade. “Gostaria que os surdos participassem de nossas aulas de Libras e que fossem programados novos encontros e passeios”, finaliza.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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