Avaliação permite vivência ímpar para alunos de Medicina

De 26 de novembro a 6 de dezembro, os acadêmicos do 1º ao 5º termo do curso de Medicina da Unoeste, participam das provas práticas das disciplinas Fundamentos do Diagnóstico Médico (FDM) I, II, III, IV e V. As atividades são realizadas no Laboratório de Habilidades e Simulação (LHabSim) da universidade e contam com a avaliação dos docentes da graduação, que observam a atuação dos universitários.

De acordo com o responsável pelo LHabSim, o médico Marco Aurélio Marangoni, este procedimento é denominado OSCE, que na tradução livre do inglês significa Exame Clínico Estruturado e Objetivo. “A atividade permite uma avaliação imparcial relacionada às habilidades médicas menos subjetivas e identifica se os discentes têm realmente as aptidões necessárias ao futuro desempenho profissional, permitindo prosseguir no curso”.

Ele explica que esta atividade é aplicada nas principais faculdades de medicina do mundo, incluindo MacMaster (Canadá), Maastricht (Holanda) e Harvard (Estados Unidos). “Recentemente, as provas de residência introduziram esta forma de avaliação. Por isso, acreditamos que por meio da prática, preparamos os nossos alunos para estes concursos”. Marangoni revela que a organização geral da prova está a cargo da equipe do LHabSim, com apoio dos monitores do laboratório, da professora Milena Colonhese e da direção e coordenação do curso de Medicina.

João Marcelo Martins Coluna é o professor responsável pela FDM, do 4º termo. Ele diz que este embasamento é de grande importância, pois permite agregar aos métodos tradicionais, posturas inovadoras. “As aulas implicam na simulação de situações reais de atendimento. Vivências enriquecedoras que oferecem um aprendizado diferenciado e prepara ainda mais os futuros médicos”.

O docente acrescenta que estes estudos contemplam os principais temas das áreas abordadas pela disciplina em cada período letivo. “Cabeça, face, pescoço e sistema respiratório foram os itens estudados neste termo. Por isso, durante a prova foram questionados procedimentos relacionados à tireoide e ao sistema respiratório”.

A coordenadora do curso de Medicina da instituição, Nilva Galli, salienta que por meio das disciplinas de FDM, o aluno compreende diversos aspectos da propedêutica médica. “As simulações desenvolvidas nas aulas fazem com que os universitários aprendam a conversar com o paciente, a realizar o exame físico e, a partir daí, elaborar o diagnóstico do que cada pessoa tem. Práticas que proporcionam uma segurança maior para os alunos, que em breve, vivenciarão estas situações nos leitos dos hospitais”, garante.

Bárbara Gonçales Olivo cursa o 4º termo da graduação e participou da prova na quarta-feira (28). “Avaliei a tireoide, percussão e ausculta do tórax. Ações que executei sem dificuldade, pois estava preparada para a atividade”. Ela observa ainda que as experiências proporcionadas pela disciplina FDM são relevantes. “Durante as aulas práticas tive a possibilidade de visualizar com clareza e assimilar com mais facilidade, o conteúdo visto em sala. Acredito que este embasamento é muito importante e contribuirá para a minha formação e futura atuação”.

Acompanhamento – No 1º termo, os coordenadores responsáveis pela disciplina FDM são João Marcelo Martins Coluna e Yoná de Fátima Murad Cursino de Moura; no 2º fica por conta da professora Janete Caprioli Carrocini; 3º Oscar Haruo Higa; 4º João Marcelo Martins Coluna; e 5º Marco Aurélio Borges de Moraes. “É válido ressaltar que todos os docentes de FDM foram previamente treinados neste tipo de avaliação e trabalharam intensamente com o intuito de permitir a introdução do método aos nossos alunos, com muita dedicação e entusiasmo, nas semanas que antecederam a iniciativa”, encerra Marangoni.