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Plantio de soja é alternativa para recuperação de pastagem

Professores e alunos do curso de Agronomia da Unoeste acompanharam nesta sexta-feira (30) colheita no campus II


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Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Plantio de soja é alternativa para recuperação de pastagem
Área do Centro Zootécnico da Unoeste é utilizada para estudo do sistema Integração Lavoura-Pecuária-Floresta
Foto: Assessoria de Imprensa/Unoeste Plantio de soja é alternativa para recuperação de pastagem
Alunos do 5º termo de Agronomia fizeram visita técnica em fazenda referência no assunto


Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) tem sido um dos temas em destaque no curso de Agronomia da Unoeste. A recuperação de áreas de pastagens degradadas, por meio de plantações de grãos na mesma propriedade, é uma das alternativas para melhorar a fertilidade do solo. A experiência é realizada no Centro Zootécnico da universidade desde a safra 2009-2010. Nesta sexta-feira (30), os professores da graduação, Edemar Moro e Paulo Claudeir Gomes da Silva, acompanhados por três estudantes do 7º termo, e um do mestrado em Agronomia, estiveram na colheita de soja do local, que fica no campus II.

Moro explica que a tecnologia é uma forma de recuperar o solo obtendo lucro. “A cultura da soja tem inúmeras vantagens, uma delas é a boa fixação biológica de nitrogênio. No momento em que a soja é colhida, o solo fica recuperado para implantar novamente a pastagem”. Ele ainda pontua que na região os pecuaristas têm prejuízo justamente por não recuperarem as áreas. “Chega um tempo que não tem como manejar o solo na forma adequada e, com isso, acaba caindo a produção, já que a taxa de lotação de animais diminui. Introduzir uma planta fixadora de nitrogênio no solo é uma das opções para que isso não ocorra. E a soja é a que mais tem capacidade para este processo”, acrescenta.

A integração reduz os riscos de perda dos lucros motivados pelas mudanças climáticas, como salienta o professor Paulo Claudeir Gomes da Silva. “A proposta é manter a qualidade do solo no ano inteiro. Nesta área do Centro Zootécnico há também a integração de floresta, isso porque o plantio da soja está entre renques de eucaliptos. Essa proposta faz com que no período de junho a setembro, quando não há plantio, possa ter a massa verde para o gado. Essa integração contribui para o bem-estar do animal”.

O professor ainda pontua que um pasto com sombra, folhagem e água contribui para a qualidade da produção. “Um ambiente com esses itens para um animal que produz leite, por exemplo, repercute em produtividade”, ressalta.

Fabrício Loureiro de Almeida, 25, aluno do mestrado em Agronomia, acompanhou a colheita para concluir uma das etapas de seu projeto de mestrado, que visa avaliar diferentes manejos da Integração Lavoura-Pecuária-Floresta. Ele conta que o sistema é novidade na região e, por isso, optou pela pesquisa. Almeida utiliza a área do Centro Zootécnico para o estudo que deve ser concluído ainda neste semestre. “São desenvolvidos três sistemas: plantio direto, convencional e a iLPF, que é a utilização de soja entre renques de eucalipto. É um processo que melhora as características químicas e físicas do solo”, salienta.

Com a conclusão do projeto do mestrado, o aluno do 7º termo, Amarildo Francisquini, 22, que também esteve no local, dará continuidade na pesquisa para seu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da graduação. “Escolhi o assunto por ter muito a ser explorado ainda, além de dar continuidade ao trabalho iniciado pelo Fabrício”, conta. Os alunos Luiz Augusto Magnossão, 21, e Carlos Eduardo Zampiere, 21, também acompanharam a ação.

Visita Técnica – Nesta quinta-feira (29), alunos do 5º termo de Agronomia fizeram uma visita técnica na fazenda Ybyete Porã, em Rancharia. A atividade fez parte da disciplina Manejo e Conservação do Solo. O professor Edemar Moro, que acompanhou a turma, conta que a propriedade do produtor Edinaldo Auri Mathias é exemplo da Integração Lavoura-Pecuária. Segundo ele, através de parceria com a Unoeste, a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), e demais órgãos de fomento à pesquisa, a fazenda se tornará referência da difusão do sistema na região. No local, os estudantes conheceram as áreas de pastagem do produtor, viram uma trincheira de aproximadamente um metro de profundidade, presenciaram a colheita da soja, e conheceram ainda o armazém de grãos com capacidade para 20 mil sacas.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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