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Estudo constata campus II da Unoeste como berçário de aves

Ampla área verde abriga aproximadamente 110 espécies, sendo estimadas 80 residentes e 30 migratórias


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Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata campus II da Unoeste como berçário de aves
Entre as espécies araras no campus II está a arara-canindé
Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata campus II da Unoeste como berçário de aves
Professor Luiz Waldemar de Oliveira em atividade de observação
Foto: João Paulo Barbosa Estudo constata campus II da Unoeste como berçário de aves
Grupo de estudos da Faclepp, do curso de Ciências Biológicas


O levantamento das aves que elegeram o campus II da Unoeste como habitat permanente ou temporário é feito por grupo de estudos da Faculdade de Ciências, Letras e Educação de Presidente Prudente (Faclepp), liderado pelo professor Luiz Waldemar de Oliveira e com o envolvimento de alunos do curso de Ciências Biológicas.

São aproximadamente 110 espécies – estimadas em 80 residentes e 30 migratórias – que fazem da ampla área verde um berçário. São estudados comportamentos e realizada documentação fotográfica, conforme projeto cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext).

O cadastro é recente e o projeto resulta de estudo iniciado há cerca de um ano. Durante o amanhecer de domingos e feriados é produzida a documentação fotográfica que já tem mais de 3 mil imagens. Parte do acervo fotográfico será apresentada em exposição no Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (Enepe), em outubro.

A intenção é imprimir um catálogo com a fotodocumentação das espécies atraídas nesta área verde urbana semelhante às áreas de preservação das matas do Furquim e do Calabretta e do parque ecológico Cidade da Criança. Nos 82 alqueires do campus II são milhões de árvores, entre as esparsas e as dos bosques.

Além das árvores e da vegetação que oferecem abrigo e proporcionam alimento – como frutos, sementes e folhas, néctar das flores, brotos e insetos – existe água em abundância, áreas de brejo e de pastagem. As aves são arborícolas, aquática e semiaquáticas, de vários hábitos alimentares. Existem algumas espécies raras.

As pouco comuns são a arara-canindé, também chamada de araraúna (Anodorhynchus hyacinthinus), papagaio-verdadeiro (Amazonas aestiva) e garibaldi (Agelaius ruficapillus). O projeto recebe o nome de Araras-Canindé no Campus II da Unoeste Ciências Biológicas–Pesquisador do Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin).

O projeto de extensão é parte de um espectro mais amplo, que vai além do levantamento das espécies e a fotodocumentação. Apresenta a proposta de ampliação da área verde, com o plantio em algumas áreas em fase de levantamento, redução da poluição do córrego do Limoeiro e proteção de áreas de reprodução.

Entre as áreas a serem protegidas estão os isolamentos de árvores com ninhos, topos das edificações e o mirante ao lado da Torre de Cristal, onde recentemente foram encontrados quebrados quatro ovos de arara-canindé. Também existe o comprometimento com a educação ambiental.

Os estudos já são aplicados em Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) orientado por Oliveira. Entre os alunos atualmente envolvidos estão Luana Barbosa Pires, Juliano José dos Santos, Dymiele do Carmo, Lívia Donzelli Pereira e Johnny Michael dos Santos da Silva.

São previstos de dois a três anos de observação e catalogação para resultar na produção de artigo científico, conforme Oliveira que, além do curso de Ciências Biológicas, leciona nos de Medicina, Enfermagem, Nutrição e Zootecnia. Suas disciplinas são zoologia, histologia e embriologia.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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