Produção Sucroalcooleira atende necessidade do mercado
Curso superior de tecnologia da Unoeste embasa e qualifica profissionais para setor; empresas buscam qualificação

Atender a carência do setor sucroalcooleiro por profissionais qualificados. Este é o principal objetivo do curso superior de tecnologia em Produção Sucroalcooleira da Unoeste, que desde 2007, forma profissionais competentes e habilitados para atuarem no mercado.
De acordo com a coordenadora da graduação, Ângela Madalena Marchizelli Godinho, os acadêmicos têm a oportunidade de receber um embasamento diferenciado fundamentado na tríade Ensino, Pesquisa e Extensão. “Para isso, fornecemos uma ampla estrutura física e pedagógica, por meio de um corpo docente que possui 93% de mestres e doutores, bem como ambientes que possibilitam vivências práticas em todos os campos deste segmento”.
Ela explica que, ao término da graduação, os formandos recebem qualificações de importantes órgãos. “Estes profissionais contam com 13 atribuições do Conselho Regional de Química (CRQ-SP) e sete do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP), o que os tornam aptos a trabalharem em diferentes áreas do setor sucroalcooleiro”.
A coordenadora frisa que as fundamentações teóricas são enriquecidas por meio de atividades práticas, desenvolvidas em laboratórios que possuem modernos equipamentos. “Além do Centro de Estudos Avançados em Bioenergia e Tecnologia Sucroalcooleira (Centec) é disponibilizado o Centro de Tecnologia de Alimentos (CTA), que permite a visualização de processos que vão além do plantio e colheita da cana-de-açúcar, como a extração do caldo, fermentação e destilações. Vale lembrar que os acadêmicos se envolvem na produção de álcool, rapadura, licor, aguardente e açúcar mascavo”.
Ângela observa que o setor sucroalcooleiro encontra-se de portas abertas para aqueles que possuem formação superior na área. “Esta procura inicia-se já na graduação, quando muitos de nossos alunos são contratados antes do término do curso pelas empresas. Os casos mais recentes, que comprovam este cenário, são das alunas do 4º termo, Juliana Cristina Alves Peixoto e Ana Cláudia da Silva Xavier, que trabalham na Usina Cocal, localizada na cidade de Narandiba (SP)”.
Ana Cláudia conta que passou por um processo seletivo, junto com a sua colega de sala. “Percebi que a empresa buscava pessoas qualificadas, por isso, acredito que todo o conhecimento que obtive na graduação foi essencial na conquista desta vaga”. Sobre a função desempenhada na usina ela discorre que o seu trabalho é realizar as análises de álcool. “Tenho a oportunidade de colocar em prática tudo o que os professores me ensinaram, tanto nos ambientes laboratoriais, quanto em sala de aula. Se cheguei onde estou é graças ao curso de tecnologia em Produção Sucroalcooleira da Unoeste”, pontua.
O ponto de vista de Juliana sobre a importância da graduação também é o mesmo. Ela revela que a sua atuação é no setor de moenda. “Analiso todos os processos envolvidos, desde a análise da umidade do bagaço até a verificação da água de entrada e saída da cana. Vale dizer que toda a base adquirida na universidade auxilia no meu desempenho na usina”, encerra.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste