CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Retransmissão de impulso elétrico em nervo rompido é viável

Constatação é feita por meio de tese de doutorado de professora da Unoeste


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Matheus Teixeira Retransmissão de impulso elétrico em nervo rompido é viável
Pesquisa é da Dra. Maria Inês Meira Dolfini, coordenadora de laboratórios 2 e 3 de Anatomia


Em sua tese, a professora Dra. Maria Inês Meira Dolfini, coordenadora dos laboratórios 2 e 3 de Anatomia, no campus I da Unoeste, criou uma possibilidade de permitir retransmissão de impulso elétrico por um nervo que tenha sofrido rompimento e passado por uma “reparação”. A defesa do estudo de doutorado em Bases Gerais da Cirurgia pela Unesp de Botucatu (SP) foi feita recentemente.

O trabalho final apresentado no programa de doutoramento recebeu o título de “Efeitos do FK-506 na regeneração de nervos após Neurorrafia Látero-terminal” e foi orientado pelo livre-docente Fausto Viterbo de Oliveira Neto. Conforme a docente explica, “quando há rompimento de um nervo, normalmente por lesão de arma ou acidente, é feita a neurorrafia, que é a união das duas partes desse nervo rompido através de uma sutura com um fio mais fino do que um fio de cabelo”.

Maria Inês conta que resolveu fazer testes com o FK-506, um fármaco, após verificar uma evidência. “O FK-506, que é um imunossupressor, começou a aparecer de forma aleatória, mas alguns pesquisadores perceberam que, nas situações em que era usado, aparentemente havia uma regeneração nervosa mais rápida”. Nas observações feitas em um primeiro momento, a doutora constata que o produto “promove alterações morfológicas bastante evidentes, embora alterações funcionais ainda não tenham aparecido”.

Receber o título de doutora é uma clara conquista pessoal, mas também dá retorno aos acadêmicos, ao passo que Maria Inês irá transmitir o gosto pela pesquisa. “O mais importante é conseguir passar ao aluno a necessidade de que a ciência não pode parar, temos vieses inacabáveis, então há sempre muito a aprender”, declara ela, que é professora dos cursos de Biomedicina, Fonoaudiologia e Medicina, e está na Unoeste há 25 anos. A formação inicial da Dra. Maria Inês é em Odontologia, é especialista em Odontopediatria e tem mestrado em Bases Gerais de Cirurgia e Cirurgia Experimental.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem