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Saúde Visual do Escolar descobre caso de catarata congênita

Descoberta é feita alguns anos depois da idade-limite à solução da doença, mas cirurgia pode melhorar a visão


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Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual do Escolar descobre caso de catarata congênita
Consulta médica feita pelo doutor Leonardo de Castilho
Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual do Escolar descobre caso de catarata congênita
Aplicação de colírio pelo enfermeiro Thiago Vitorino
Foto: João Paulo Barbosa Saúde Visual do Escolar descobre caso de catarata congênita
Equipes do Lions, Banco de Olhos/Santa Casa e Proext/Unoeste

 
O Projeto Saúde Visual do Escolar permite detectar criança portadora de catarata congênita. Cirurgia é o procedimento para reverter o problema da doença, que é a principal causa da cegueira da infância. O aconselhável é que seja feita antes do 7 anos de idade. Porém, o garoto tem 13. Será estudada a possibilidade de operação para melhorar a visão, ainda que não em 100%, do aluno do ensino fundamental numa escola da rede pública estadual em Presidente Prudente.

O menino esteve entre os 1,4 mil alunos que passaram por testes de acuidade visual no primeiro semestre deste ano, realizados por estudantes de Medicina da Unoeste. Feita a triagem em 13 escolas, cerca de 20% foram encaminhados para exame médico. O atendimento clínico ocorreu na manhã e tarde desta terça-feira (20), no Banco de Olhos Maria Sesti Barbosa, na Santa Casa. O médico oftalmologista Leonardo de Castilho foi quem detectou o caso de catarata congênita, além de dois de ceratocone.

O ceratocone é uma doença que vai alterando a córnea e faz diminuir a visão. É possível correção mediante tratamento. A catarata congênita é mais grave e mais rara. Aparece no nascimento ou logo depois. O tratamento é cirúrgico. Estudos revelam que em 64% dos casos está presente nos dois olhos. Razão pela qual o doutor Castilho decidiu por avaliação mais aprofundada. Irá analisar o potencial de visão dos dois olhos e ver a possibilidade de cirurgia para melhorar a visão do garoto.

Os casos de doenças detectados nos exames realizados hoje são caracterizados pelo médico como mais específicos, requerendo novas avaliações clínicas. “Quando não é possível receitar óculos para enxergar melhor, o caso é de retorno”, explica Castilho, que elogia a parceria da Unoeste com o Lions Clube Cinquentenário e a Santa Casa na realização do Projeto Saúde Visual do Escolar, que atende todos os alunos do 6º ano do ensino fundamental e os de outras séries, quando há solicitação da direção da escola.
Para o médico, o projeto tem extrema relevância social ao atender crianças que, em boa parte, não têm acesso à saúde e às vezes as famílias carecem de instruções. “É muito importante o fato de a universidade ir às escolas fazer essa triagem e identificar o problema de saúde pública, mediante testes de acuidade visual. Depois, a gente que é especialista dedica parte do tempo para ajudar na condução desse paciente”, comenta o médico formado pela Unoeste e oftalmologista pelo Hospital Universitário Evangélico de Curitiba (PR).

Castilho também fez subespecialização em cirurgia ocular no Hospital de Olhos do Paraná, durante um ano. Atualmente, a cada 15 dias vai a Curitiba para atuar como preceptor de córnea no hospital onde se tornou oftalmologista. Durante os exames clínicos aos escolares, acompanhados pelos pais, o médico contou na logística de atendimento com os serviços da assistente social Fátima Rota e equipe do Banco de Olhos. Também esteve presente a enfermeira chefe da Santa Casa, Daiane Graciela Hilário.
O presidente do Banco de Olhos, Irineu Sesti Barbosa, anuncia que no segundo semestre serão atendidos alunos de outras 11 escolas, de acordo com cronograma desenvolvido com a participação da Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) da Unoeste, que esteve representada pela coordenadora de Ações Extensivas de Saúde, Rosângela Cristóvão Ferreira, acompanhada pelo assessor de Integração Comunitária, Darci Galbiati. O Lions Clube Cinquentenário, ao longo do semestre, se fez representar pelo presidente Leonardo Calderón e outros membros desse clube de serviço.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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