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Consumir água de fonte desconhecida requer cuidado!

Pesquisas da Engenharia Ambiental da Unoeste avaliam potabilidade de águas de minas


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Foto: Mariana Tavares Consumir água de fonte desconhecida requer cuidado!
Ingerir água contaminada pode causar gastroenterite e diarreia

Água cristalina, sem odor e com aparência de pura não significa que pode ser consumida! Pesquisas desenvolvidas no curso de Engenharia Ambiental da Unoeste alertam a população sobre o risco de contaminação de águas de minas da região. Até o fim deste ano, os alunos Leonardo Pastorin Vieiro Costa e Thaynara de Souza Marcilio Moraes, do 8º termo, finalizam o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) que avalia a potabilidade de uma mina no bairro Santa Fé em Presidente Prudente. Assunto que também já foi explorado pela estudante do mesmo termo, Naiara Alves Siste, quando analisou cinco fontes e todas constaram como impróprias para consumo.

Com orientação do professor Alexandre Teixeira, Naiara avaliou duas minas em Santo Anastácio (SP), uma de Álvares Machado (SP) e duas prudentinas. “Os parâmetros químicos estavam dentro do estabelecido, no entanto, todas as fontes estavam biologicamente  contaminadas, todas continham E. Coli e quatro apontaram coliformes totais”, relata a estudante. Com base nos resultados, ela adverte a população a não utilizar para fins de potabilidade uma água que não se conhece as características.

“Ingerir água contaminada com coliformes e E. Coli pode causar gastroenterite e diarreia. Ocorre que muitas pessoas não apresentam esses sintomas porque também estão associados à imunidade, assim as complicações geralmente se manifestam em pessoas que estejam com imunidade baixa, debilitadas”, explica Naiara. A concentração desses organismos também deve ser considerada, conforme a autora da pesquisa, pois quanto maior a quantidade, mais complicações para a saúde.

A estudante conta que em várias dessas minas visitadas havia pessoas coletando água no momento, inclusive uma delas disse que já tinha enviado uma amostra para análise há um tempo e o resultado foi que a água estava dentro dos parâmetros. “É importante levar em consideração que a contaminação não é obrigatoriamente constante. Hoje, o resultado pode ser adequado e amanhã contaminado. Também há possibilidade de daqui a alguns meses a contaminação cessar. É um sistema dinâmico que necessita de acompanhamento constante para ser confiável para fins de potabilidade”, conclui.

Atenção! Se insistir em consumir água de uma fonte de qualidade desconhecida, Naiara reforça que a orientação da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) é pingar duas gotas de hipoclorito de sódio a cada 1 litro de água, “mas isso somente trata a questão microbiológica”.

TCC – Orientados pela professora Oranice Aparecida Bega, Thaynara e Leonardo Costa finalizam a pesquisa “Avaliação da Potabilidade da Água da Mina Santa Fé em Presidente Prudente – São Paulo, Através de Análises Físico-Químicas e Microbiológicas”. O objetivo é correlacionar os resultados da análise com o grau de potabilidade estabelecido pela Portaria nº 2.914 de 2011 do Ministério da Saúde.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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