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Fóruns discutem saúde do trabalhador e humanização no SUS

Eventos foram realizados nesta quinta-feira, no Teatro César Cava, dentro da programação do Enepe


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Foto: Gabriela Oliveira Fóruns discutem saúde do trabalhador e humanização no SUS
Fórum de Humanização no SUS discutiu a importância e os meios da humanização na formação médica
Foto: Mariana Tavares Fóruns discutem saúde do trabalhador e humanização no SUS
Dra. Sandra Fogaça Rosa Ribeiro falou sobre a saúde do trabalhador da saúde

O Teatro César Cava sediou, nesta quinta-feira (20), a 11ª edição dos fóruns de Saúde do Trabalhador e Humanização no SUS, respectivamente nos períodos da manhã e da tarde. No primeiro, esteve em foco o trabalhador da área da saúde e quem falou sobre o assunto foi a professora da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), Dra. Sandra Fogaça Rosa Ribeiro – psicóloga, com mestrado em saúde pública e doutorado em educação.
 
Ela destacou os impactos da formação permanente em saúde, sendo essa uma política pública do Ministério da Saúde criada em 2013. “A educação permanente deve estar voltada para a realidade do trabalhador no local em que ele atua, e não ser confundida com cursos ou educação continuada. Neste sentido, proponho que ela seja refletida para que traga benefícios ao trabalhador, desde que ele possa trocar as principais dúvidas com os próprios colegas, assim, se sentindo melhor preparado para o atendimento e melhor consigo mesmo”, comenta.
 
Segundo Sandra, já existem experiências que tiveram êxito com a aplicação dessa política, mas reforça a importância do trabalho em conjunto. “A educação permanente em saúde enfrenta problemas e desafios, até pelos sistemas econômico, político e social em que vivemos, que incentivam as pessoas ao individualismo”.  Ela pontua que o tema educação permanente em saúde e a realidade da saúde do trabalhador foi objeto de pesquisa recente feita no Mato Grosso do Sul, com financiamento pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Fundect e Ministério da Saúde, e teve como principal produto uma cartilha sobre o assunto, presente também no formato digital.
 
Fórum de Saúde e Humanização no SUS – “Humanizar a formação para humanizar o SUS” foi o tema central da 10º edição do evento, que promoveu um debate com a presença dos doutores Marco Aurélio Janaudis, da Faculdade de Medicina de Jundiaí (FMJ), e de Marco Aurélio de Carvalho Filho, da Universidade de Campinas (Unicamp), este último por meio de videoconferência. Integrou ainda a atividade Rosimeire Ibanez Challoutz, do Departamento Regional de Saúde (DRS-11), além dos representantes do curso de Medicina da Unoeste José de Oliveira Costa Filho (docente) e Bruna Elisa Arsego (discente).
 
“Acadêmicos, pesquisadores e professores se reuniram para discutir a importância e os meios da humanização na formação médica. É relevante dizer que médicos humanizados demonstram comprometimento com a efetividade dos serviços de saúde”, comenta Costa Filho.
 
De acordo com Janaudis, com a iniciativa ele pôde compartilhar um pouco do seu trabalho como docente e diretor da Sobramfa – Educação Médica & Humanismo. “Desenvolvemos um trabalho humanizado prático por meio de recursos, como a música. Essa estratégia é capaz de levar os acadêmicos a refletirem sobre a futura atuação profissional, para que possam promover ações mais humanas como, por exemplo, oferecer os cuidados paliativos com mais compaixão”. Reforça a importância de lapidar o perfil dos futuros médicos. “Esse trabalho precisa ser feito com o estudante desde o seu ingresso na graduação. É importante dizer que esse trabalho que desenvolvo com a música possui uma aplicabilidade real, na relação diária entre o médico e o paciente”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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