Gastronomia é reconhecida pelo MEC com conceito muito bom
Primeira turma dessa graduação da Unoeste cola grau em 31 de março



Atualizada às 16h28
Avaliadores do Ministério da Educação (MEC) fizeram visita às instalações do curso superior de tecnologia em Gastronomia da Unoeste para atribuir reconhecimento a esta graduação, que iniciou em fevereiro de 2014 e até então estava com status de autorizado pelo governo. O conceito de qualidade atribuído é 4, grau considerado muito bom, já que o máximo é 5. Este é mais um motivo de comemoração para a 1ª Turma de Gastronomia, que recebe diploma válido nacionalmente em 31 de março, às 19h, no Espaço Solarium, campus II.
A análise feita pelo MEC é bastante criteriosa, fazendo apreciação de infraestrutura, organização didático-pedagógica e corpo docente e tutorial. O curso de Gastronomia da Unoeste, com duração de dois anos, tem dois laboratórios de Cozinha Quente; e os de Panificação, Confeitaria e Cozinha Fria; Sala & Bar e Bebidas; e Pedagógico (Aula Show). Somando-se isso a aulas com professores atualizados no exercício profissional, os estudantes vivem a arte de transformar até os ingredientes mais triviais em requintadas iguarias das culinárias nacional e internacional, dando às receitas aspectos culturais e socioeconômicos.
A Gastronomia vai além de formar profissionais de cozinha, dá preparo teórico-prático completo para trabalho na abrangente área de alimentos e bebidas, tanto na operacionalização quanto na liderança de equipes. “O formado reúne atributos para poder ser administrador de restaurante, porque a grade curricular prevê que o estudante desenvolva um plano de negócio para montar ou gerir um empreendimento nas partes física, financeira, de cardápio e administração”, divulga o chef internacional e sommelier Ulisses Dias de Souza, coordenador do curso na Unoeste. O tecnólogo em Gastronomia também pode prestar consultoria para contribuir com a evolução e a inovação de determinado local.
Além do mais, ter um diploma de ensino superior é um atestado de que fica à frente de quem está na área gastronômica mas não teve a oportunidade de passar pelos bancos universitários. Quem já sabe disso é a recém-formada Bia Cavacini, 25, chef em Presidente Prudente no Empório Mundo dos Sabores e no Ibiza Lounge Bar. “A graduação é importante para dar uma base que usamos na prática. Então, apesar de eu ter começado o curso com uma noção de cozinha, ele me ensinou cortes especiais, higienização de alimentos, noções sustentáveis e diversas técnicas”.
Guto Mello, 30, aluno do 3º termo de Gastronomia na Unoeste, tem uma quituteria que leva seu nome e também faz estágio no Tacchino Ristorante, um dos mais tradicionais estabelecimentos em Prudente. “Cozinhava por hobby desde os 12 anos e o curso está sendo o suporte para eu mudar de amador para um profissional da área. E não esperava que essa transição ocorresse tão rapidamente, já estou com experiência no mercado de trabalho”, diz ele, que fala inglês e está estudando italiano para fazer mestrado em Florença (Itália) no ano que vem.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste