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Tabaco reduz em até 22 anos a expectativa de vida

Essa e outras informações relacionadas ao álcool e à maconha foram abordadas na 18ª Semana de Prevenção ao Uso de Drogas


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Foto: Gabriela Oliveira Tabaco reduz em até 22 anos a expectativa de vida
Mais de 450 pessoas participaram do evento realizado no Teatro César Cava da Unoeste
Foto: Gabriela Oliveira Tabaco reduz em até 22 anos a expectativa de vida
Palestrantes: Tathiana Del Poço Sesti (psiquiatra), Oscar Higa (gastroenterologista) e Ricardo Beneti (pneumologista)
Foto: Gabriela Oliveira Tabaco reduz em até 22 anos a expectativa de vida
Apresentação do coral do Projeto Aquarela abrilhantou a noite
 
Não é novidade para ninguém de que o tabaco, álcool e a maconha provocam efeitos nocivos. Para reforçar essa informação, fique atento às seguintes observações: um fumante tem em média, 22 anos a menos de vida em relação a alguém que nunca fumou; usuários de maconha podem ter a memória reduzida e o quociente de inteligência (QI) diminuído em até oito pontos; fumar narguilé entre 10 e 20 minutos corresponde a uma carga equivalente a 100 cigarros e, por fim, estima-se que o álcool é a terceira causa de mortes no mundo, sendo considerado um problema de saúde pública. Tais observações foram apresentadas durante a 18ª edição da Semana de Prevenção ao Uso de Drogas (Sepreud), realizada na noite desta segunda-feira (9), no Teatro César Cava, campus I da Unoeste.

Com o tema “(In)ofensivos? – Os efeitos deletérios provocados pelo abuso de álcool, tabaco e maconha”, a iniciativa se concretizou por meio de uma mesa-redonda que teve como debatedores, os docentes do curso de Medicina da Unoeste, doutores Ricardo Beneti e Oscar Higa, além da convidada externa, a psiquiatra Tathiana Del Poço Sesti. A mediação ficou por conta da médica toxologista e professora da universidade, Dra. Rita de Cassia Bomfim Leitão Higa.

“O tabaco pode provocar desde vários tipos de câncer até o aumento de doenças cardiovasculares”, comenta Beneti que é pneumologista. Relata que a maioria da população acredita que existem meios menos prejudiciais como o narguilé, e-cigarro e fumo. “Estudos bem delineados comprovam que o narguilé é altamente danoso e pode ser até mais potente que o próprio cigarro. Para aqueles que têm o hábito de mascar fumo é importante dizer que essa prática possui uma ligação direta com o surgimento do câncer de boca. Outra novidade que conquista cada vez mais adeptos é o cigarro eletrônico (e-cigarro), que contém nicotina e partículas nocivas à saúde do ponto de vista pulmonar”, diz.

Beneti aproveitou a oportunidade para fazer um alerta. “Ex-fumantes podem ser acometidos pelo câncer pulmonar até 15 anos depois de largarem o vício. Nesse sentido, o mais importante quando se fala do tabaco é a prevenção que pode trazer mais qualidade de vida e reduzir a mortalidade da população em geral”.

Quando se fala de maconha, Tathiana alerta que ela causa dependência e provoca inúmeras doenças psiquiátricas como os transtornos bipolares e a esquizofrenia. “Muitos jovens acham que a maconha não vicia e que ela ajuda a relaxar ou amenizar a ansiedade. Esse pensamento está equivocado, pois temos comprovações científicas de que essa droga é capaz de reduzir a memória, afetando a aprendizagem e capacidade de raciocínio”, afirma a psiquiátrica.

Sobre o álcool, Higa argumenta que ele está diretamente relacionado a casos de acidentes e homicídios. “O álcool é altamente deletério ao organismo, podendo afetar sistemas como o nervoso, cardíaco e do aparelho digestório, provocando doenças como a cirrose, pancreatite, gastrite e até mesmo hemorragia”.  O gastroenterologista diz que o contato com as bebidas alcóolicas ocorre cada vez mais cedo na vida das pessoas. “Estima-se que a primeira ingestão alcóolica é a partir dos 13 anos de idade. Por conta disso, é relevante que a universidade desenvolva o papel de conscientizar a comunidade acadêmica sobre o risco que essa droga lícita provoca”.

18º Sepreud – Neste ano, a Semana de Prevenção ao Uso de Drogas, organizada pela Liga Acadêmica de Toxicologia do curso de Medicina da universidade também contou com o apoio da Liga Acadêmica de Psiquiatria. “Esse evento é um momento de lembrar os alunos sobre os malefícios provocados pelas drogas, principalmente aquelas que são regularizadas como o álcool e o tabaco”, declara Dra. Rita. Para ela, muitos acreditam que a diversão está diretamente ligada a essas duas substâncias. “Contudo, eles esquecem que essas drogas são tão potentes quanto outras que não são legalizadas. Atualmente, existe uma pressão social para a liberação da maconha. Poucos componentes dessa erva podem ser usados para fins medicinais e que ainda carecem de estudos aprofundados. Por outro lado, temos fortes indícios científicos que muitos elementos da maconha são cancerígenos e prejudiciais à saúde”.

Nilva Galli, coordenadora pedagógica do curso de Medicina, destaca que a idealização do Sepreud bem como a sua abertura para toda a comunidade demonstra que a universidade cumpre o seu papel social. “É importante que todos estejam conscientes e informados de que o tabaco, álcool e a maconha trazem efeitos maléficos e podem interferir diretamente na vida acadêmica”.

A estudante do 1º termo de Fisioterapia, Letícia Neres Santos, 18, esteve no evento com a tia Tereza Neres. “Resolvi participar desse momento a pedido da minha sobrinha e por considerar que as informações apresentadas são relevantes e podem contribuir com o meu bem-estar. Apesar de não possuir nenhum desses hábitos, poderei passar esse conhecimento a pessoas que usam ou pretendem se envolver com essas drogas”, pontua Tereza.

Abertura – Mais de 450 pessoas lotaram o Teatro César Cava da Unoeste. O público foi recepcionado com apresentações musicais da dupla Giovani de Souza Santos e Kaique Segovia, além do coral do Projeto Aquarela.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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