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Curso de administração recebe aluno japonês, durante 1 ano

Intercâmbio é formalizado através de convênio firmado entre a Unoeste e Universidade de Economia de Tóquio


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Foto: João Paulo Barbosa Curso de administração recebe aluno japonês, durante 1 ano
Primeiro dia de aula de Ueda no curso de Administração


A paixão pelo futebol despertou o interesse do estudante japonês Hibiki Ueda em fazer intercâmbio em uma universidade brasileira. A escolha recaiu sobre a Unoeste, vista como um polo de atração pela multiplicidade de cursos e por oferecer ensino de qualidade, aliado à pesquisa e a extensão. Entendimentos, iniciados no ano passado, foram consolidados neste início de 2017. Nesta segunda-feira (6), o jovem de 20 anos começou a estudar no curso de Administração, 3º termo matutino. No segundo semestre fará o 4º e, depois, retornará à Universidade de Economia de Tóquio para concluir sua graduação. É o que ficou acertado em convênio entre as duas instituições de ensino superior.
 
Em 2014, quando estava no 2º ano do ensino médio, Ueda veio pela primeira vez ao Brasil. Ficou um mês em Curitiba/PR treinando no Clube Atlético Paranaense, e com o desejo de estudar no Brasil, recebeu a indicação de um amigo para optar pela Unoeste. Em setembro do ano passado, acompanhado de sua mãe Akiko Ueda, voltou ao Brasil. Ficou uma semana em São Paulo e outra em Presidente Prudente; quando teve então a oportunidade de conhecer a Unoeste, foi aí que a família tomou a decisão de firmar o intercâmbio, em conversa com o pró-reitor acadêmico José Eduardo Creste e com o assessor de relações interinstitucionais Antonio Fluminhan Júnior.
 
Naquela ocasião, mãe e filho conheceram Karolina Mikslová, procedente da República Tcheca que fazia intercâmbio no curso de Ciências Biológicas. Para Fluminhan, a seriedade da Unoeste foi fundamental para conquistar a confiança que resulta agora na vinda de Ueda para cá. Em 2016, estudou a língua portuguesa numa escola de idiomas em seu país. Já em Prudente, dará continuidade aos estudos para aprimorar a comunicação em português. As aulas no curso de Administração ocorrem pela manhã. Ueda conta que o primeiro dia foi muito difícil, mas que pretende se esforçar ao máximo, para aproveitar o máximo possível.
 
A coordenadora Nancy Okada classifica a situação como inédita, pelo fato do curso de Administração estar recebendo pela primeira vez um intercambiário, desde a instalação em 1996. “É uma experiência nova. Estamos tentando incorporar essa nova realidade a Unoeste, que passa por um processo de internacionalização. Inclusive tivemos três alunos que foram fazer intercâmbio no exterior, sendo que dois já voltaram e um está prestes a retornar”, comenta e diz que o estudante japonês foi recebido com naturalidade por professores e colegas; aos poucos, no dia a dia, deve se adaptar ao ensino e, especialmente, à língua portuguesa.
 
Alojado no Hotel Escola Santa Ana, localizado no campus II onde também estuda, Ueda em breve se muda para uma república nas imediações do campus I, para facilitar sua locomoção para o estudo do português e outras atividades. Entre elas, é estar duas vezes por semana no Centro de Treinamento do Presidente Prudente Futebol Clube, quarta e quinta-feira à tarde na Vila Industrial, onde treina como goleiro; com a permissão do presidente Roque Nanci Grosso. Contando com a ajuda de Takayoshi Tuboni, marido de Nancy, pretende treinar softball na Associação Cultural, Agrícola e Esportiva (Acae), entidade que reúne a colônia japonesa. No futebol brasileiro já escolheu para quem torcer: o Corinthians, cujo símbolo está na capa do seu celular.
 
Na condição de assessor de relações interinstitucionais e por ter estudado durante sete anos no Japão, sendo um para apreender a língua japonesa, quatro para o doutorado e dois de pós-doutorado, Fluminhan está no centro da logística dos primeiros dias de Ueda em Prudente, desde o final da semana passada. A comunicação bilíngue é feita pessoalmente e por um grupo de whatsApp, do qual faz parte a senhora Akiko, que permanece em Tóquio onde trabalha numa companhia de seguros. Ueda é filho único. Além da dificuldade inicial com a língua portuguesa, o sol e o calor têm feito parte do sofrimento nessa fase de adaptação no Brasil.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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