Agricultura de precisão é tema de iniciativa inédita

A tecnologia está presente em diversos segmentos como a saúde e construção civil. No campo, a inovação também é uma realidade por meio da agricultura de precisão. “Essa prática permite o gerenciamento mais detalhado do sistema de produção agrícola como um todo, não somente das aplicações de insumos ou de mapeamentos diversos, mas de todo os processos envolvidos. Para tanto, utiliza-se os sistemas Global Navigation Satelite System (GNSS) e de Informações Geográficas (Sig), além de instrumentos e sensores”, explica o docente da graduação e pós-graduação em Agronomia da Unoeste, Dr. Oscar de Andrade Junior. Diante de tal relevância, o curso de agrárias promoveu recentemente o 1º Curso sobre Piloto Automático em Tratores Agrícolas. A iniciativa realizada em parceria com a John Deere D. Carvalho, reuniu acadêmicos e produtores rurais.
 
Com o avanço da tecnologia dos tratores, máquinas e implementos agrícolas, a Unoeste atua como formadora de mão-de-obra qualificada e reafirma sua posição de vanguarda, promovendo em suas dependências essa experiência inédita. “A agricultura de precisão consiste em um sistema de manejo integrado de informações e tecnologias, fundamentado nos conceitos de que as variabilidades de espaço e tempo influenciam nos rendimentos dos cultivos. Características que tornam essa tecnologia imprescindível nos dias de hoje”, segundo o professor.

Foto: Gabriela Oliveira

 
Responsável pela organização do evento, Andrade Junior acrescenta que a atividade ocorreu durante três sábados e foi conduzida pelo engenheiro agrônomo e consultor estratégico de negócios da John Deere D. Carvalho, Luis Cesar de Moura. A estudante Jayne Carla Cruz Costa cursa o 5º termo de Zootecnia na universidade e avalia que durante essa iniciativa adquiriu um conhecimento teórico e prático diferenciado sobre as soluções de gerenciamento agrícola. “Aprendi que é possível plantar qualquer número de linhas na plantadeira e colher qualquer número de linhas na plataforma. Para isso, compreendi sobre o direcionamento automático do trator, em que o operador deve fazer somente as manobras de cabeceiras. Outra informação relevante é que, para que haja 100% de aproveitamento em práticas como o plantio, pulverização, sulcação, adubação, calagem e preparo do solo, os erros devem ser mínimos e bem próximos à zero”, conclui.
 
Para o acadêmico do 2º termo de Agronomia, Claudio Marques, o curso foi bem prático e informativo. “Visualizei como deve ser o manuseio desses equipamentos e tive a oportunidade de sanar todas as minhas dúvidas”. Acredita que esta agricultura gera resultados positivos para os sistemas produtivos. Isso ficou bem claro por meio dessa atividade, pois ela demonstrou que é possível economizar espaços e facilitar o manuseio das terras. A Unoeste e está empresa estão de parabéns por nos disponibilizar esse conhecimento. Recomendo a todos que são dessa área, que busquem informações sobre essa tecnologia que ganha um destaque maior a cada dia”.