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100 anos de Prudente: crescimento populacional com a Unoeste

Universidade, que já formou quase 90 mil profissionais em 45 anos, é cenário de grandes histórias de vida e amizade


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Foto: Ector Gervasoni 100 anos de Prudente: crescimento populacional com a Unoeste
Muitos dos formandos pela instituição acabam se instalando na cidade definitivamente

O conhecimento transforma! Essa constatação é evidenciada na Unoeste, instituição que nasceu do sonho dos professores Agripino de Oliveira Lima Filho e Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima, e ao longo dos seus 45 anos de história no ensino superior também realizou o sonho de muitas pessoas. São inúmeras as histórias que a universidade ajuda a construir e, nesse processo, Presidente Prudente também ganha, pois a cidade passou a receber pessoas de todos os cantos do país, tanto para estudar como para trabalhar.

Ninguém poderia imaginar em 1972, ano da aula inaugural, que a Unoeste mudaria a vida de tanta gente. Em 1970 o município tinha 105 mil habitantes, dez anos depois já eram 137 mil, que se transformaram em 223 mil em 2016, de acordo com estimativa do último censo do IBGE. Essa guinada populacional tem tudo a ver com a maior universidade do oeste paulista. A cada semestre, recebe novos moradores que vêm de fora para estudar, muitos destes acabam ficando por aqui depois de formados, criando raízes e construindo famílias; outros ganham o mundo! São quase 90 mil profissionais formados, em mais de 50 graduações.

De acordo com o historiador Ronaldo Macedo, a Unoeste tem contribuído com o desenvolvimento de Presidente Prudente em vários aspectos, inclusive populacional. “A contribuição da instituição para o município é muito grande, pois há essa população flutuante no período da graduação. Além disso, há quem acabe ficando por aqui depois de formado, porque se interessa pela cidade ao encontrar uma oportunidade de trabalho. A cidade tem recebido essa população de braços abertos, afinal, acaba melhorando a questão de atendimentos, comércio, a economia em geral”, salienta.

Foto: Erika Foglia Ronaldo Macedo fala sobre a revolução populacional ao redor dos bairros em que a Unoeste está instalada
Ronaldo Macedo fala sobre a revolução populacional ao redor dos bairros em que a Unoeste está instalada
O historiador explica ainda que ao se instalar no Jardim Bongiovani, por exemplo, a Unoeste puxou o desenvolvimento da cidade para aquele local. “Aquela área, que agora é urbana, antes era uma área rural e degradada. Hoje é um espaço disputado e foi povoado rapidamente, fazendo com que surgissem bairros novos ao redor da universidade, além do hospital, que também atraiu muita gente ali para perto. Cresceu tudo no entorno da instituição, tanto a população, quanto todo um comércio cotidiano, que transformou o local. Presenciamos isso também no campus II, no Jardim Vale do Sol. Foram muitos benefícios e transformações em pouco tempo, graças à contribuição da Unoeste para estes bairros”, conta.
 
Diretamente da Bahia – Casado há 14 anos, o estudante do 4º termo de Fonoaudiologia, Wedson Marcos dos Santos Ramos, 31, tem uma filha de 10 anos de idade, que precisou morar com os pais dele, em Ibotirama (BA), a cerca de 1,8 mil km de Prudente, uma viagem de mais de 30h de ônibus. Essa distância foi uma opção do Wedson, uma aposta no futuro. “O curso é o sonho da minha vida. Ajudei minha esposa a estudar na Bahia e agora é a minha vez”, conta o acadêmico.

A esposa do Wedson veio para o oeste paulista em 2017, trabalha como professora substituta, mas o casal divide moradia com outras pessoas. “Não tenho emprego fixo, faço bico dando aulas de canto para ganhar um dinheiro. Minha família sabe a importância que o estudo tem”, pontua Ramos. Canto é a área que ele pretende seguir na especialização, assim que concluir a graduação.  Já adaptado, notou diferença no clima, na nova rotina e diz que seu sotaque abriu caminho para novas amizades. Ficou maravilhado com a estrutura da Unoeste e com a cidade.
 
O que a Unoeste uniu – Não só de alunos que moram longe vive a universidade. As acadêmicas do 6º termo de Geografia, Giovana Simão Guazzi, 20, e Stephanie Bovolenta Joaquim, 19, são de lugares diferentes, mas acabaram se tornando amigas aqui na Unoeste. “A gente se conheceu no primeiro dia de aula, desde então andamos juntas”, conta Stephanie, que vem todos os dias de Martinópolis para estudar, cerca de 30 km, um hábito semelhante ao de diversos alunos da região que viajam pelas estradas do oeste paulista em busca de um sonho. Com o conhecimento adquirido, ela pega algumas aulas na rede estadual como professora substituta e conta ter ficado admirada com o curso. “A turma é muito unida, os professores são muito capacitados e nos motivam”, relata a acadêmica.

A amiga Giovana mora numa quitinete próxima ao campus II, mas concilia a vida de estudante com a de mamãe. “Quando entrei no curso meu filho tinha três meses, ele é uma criança bem tranquila e isso ajuda bastante”, explica. A graduação na vida dela é fundamental, já que planeja se preparar para prestar o concurso público do IBGE e do exército, mas até lá pretende explorar os conhecimentos. “Até conseguir passar no concurso quero dar aula na rede estadual ou privada, vou tentar os dois, é minha meta”.
 
Família Moro – “A Unoeste deu a grande oportunidade de exercer minha carreira profissional. Aqui consegui minha realização”. O depoimento do professor Edemar Moro, paranaense de Santa Helena, cidadezinha com cerca de 24 mil habitantes, mostra gratidão a uma instituição que recebeu sua família de braços abertos. Ele estudou a graduação no Paraná, e para ganhar experiência profissional no mercado de trabalho, decidiu arriscar seguindo para o nordeste do país. Foram dois anos no Piauí e Maranhão; lá conheceu e voltou casado com a docente maranhense Adriana Lima Moro. Dali o casal foi para Botucatu (SP), onde ambos cursaram mestrado e doutorado. Conhecimento chave para abrir portas na maior universidade do oeste paulista.

Em 2011, Edemar deu sua primeira aula como professor da Unoeste. A esposa Adriana se tornou docente da instituição em 2012, por isso, Prudente e a Unoeste são a casa da família Moro. “Encontrei todas as condições para me desenvolver ainda mais na carreira e na vida”. Sucesso! As linhas de pesquisas trabalhadas pelo professor ganharam projeção nacional, já que a universidade foi pioneira em investimento no ensino sobre Integração, Lavoura, Pecuária e Floresta (ILPF), especialização coordenada por ele. “Fui convidado a palestrar sobre o tema no Congresso Mundial em 2015, além de organizar o I Simpósio sobre solos”.

Centenário de Presidente Prudente

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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