Estudante de Agronomia faz estágio em universidade dos EUA
Leonardo Vesco Galdi atua como auxiliar técnico experimental em projetos de pesquisa e experimentos sobre fisiologia do algodoeiro

Desde o dia 16 de junho e com permanência até 16 de dezembro deste ano, o estudante do curso de graduação em Agronomia da Unoeste Leonardo Vesco Galdi faz estágio nos Estados Unidos, na Universidade da Georgia, no campus de Tifton. Sua rotina nestes seis meses é de auxiliar técnico experimental, função chamada de student worker.
“Minha função é auxiliar em todos os projetos de pesquisa e experimentos relacionados à fisiologia do algodoeiro, desde a implantação até o final, o que envolve avaliações de campo, laboratoriais e processual (processamento do algodão). O meu time de trabalho é composto por sete pessoas além de mim: quatro americanos, um italiano, uma chinesa e uma indiana”, conta.
O trabalho acontece de segunda a sexta-feira das 7h às 16h, sendo que algumas avaliações no campo precisam ser feitas de madrugada para atingir os parâmetros desejados. Sua moradia em Tifton, no estado da Georgia, é num apartamento da universidade destinado para estudantes e estagiários. Em sua convivência diária estão pessoas de várias partes do mundo.
“O convívio e o contato com novas culturas são indescritíveis. Isso dá uma perspectiva de enxergar ao próximo de forma muito mais empática e acolhedora. Cada costume, religião ou maneira de trabalhar é muito peculiar e de certa forma faz aprender muito”, comenta Galdi e essa relação faz apostar no futuro profissional e no ser humano melhor, humilde e de destaque.
“Há muita curiosidade entre os povos sobre cultura de cada país. Nada que se possa ver na internet se compara com conviver com pessoas diferentes, de culturas diferentes e que você pode tirar suas dúvidas e vivenciar cada pedaço do mundo ao lado de seres humanos que você jamais imaginou que pudesse conhecer”, diz.
Nos cinco campi da universidade são mais de 38 mil pessoas formando a comunidade acadêmica de alunos e professores pesquisadores. A sede é na cidade de Athens e os demais campi estão em Griffin, Buckhead, Condado de Gwinnett e Tifton, que possui cinco fazendas experimentais. A Universidade da Georgia é referência em agricultura e está entre as melhores dos EUA.
Instituição que recebe alguns dos melhores pesquisadores do mundo, entre os quais está a brasileira Dra. Cristiane Pilon, que é referência em fisiologia do amendoim e já lecionou para a pós-graduação da Unoeste, no final de 2018. Universidade pública, porém paga. É a que mais lança produtos no mercado após pesquisa nos EUA.

O intercâmbio vivido por Galdi foi precedido de todo um histórico que inclui sua condição de ótimo aluno e que começou com a participação em processo seletivo para conduzir um projeto de pesquisa com algodão. Foi quando entrou no Grupo de Estudos do Algodão (GEA), liderado pelo Dr. Fábio Rafael Echer, vice-coordenador do programa de mestrado e doutorado da Unoeste.
“Desde o início o professor Fábio sempre me deu suporte para realizações de atividades e incentivo para investir na iniciação cientifica”, conta e diz que ao se aproximar do estágio supervisionado obrigatório do 8º termo, foi com quem manifestou seu interesse por estagiar fora do país, em um país de língua inglesa, por ter certa fluência.
Por ter feito parte do doutorado no Arkansas, o Dr. Fábio mantém rede de contato nos EUA e falou sobre o interesse de seu aluno pelo cenário internacional do algodão com o professor fisiologista do algodoeiro Dr. John Snider e deu certo. “O que me faz muito grato e reflete a confiança do professor Fábio no meu caráter e capacidade profissional”, pontua.
Aproveitando a oportunidade do intercâmbio, o estudante da Unoeste já visitou a cidade de Fitzgerald, para acompanhar a queima de fogos clássica nos EUA no Dia da Independência, 4 de julho. Tem ido para a cidade de Colquitt, na qual ajuda a conduzir um experimento grande. Na cidade de Camilla, onde fica localizada uma das fazendas da universidade, estuda irrigação.
Também visitou o Museu de Agricultura na cidade de Tifton, o qual é representado dentro de um vilarejo. Em novembro irá ao congresso internacional anual realizado pela Sociedade Americana de Agronomia, em San Antônio no Texas. Se possível, irá conhecer as grandes cidades dos EUA, incluindo Atlanta, a capital da Georgia.
Pelo network que vem criando seu pensamento é poder estudar ou doutorado ou parte dele no exterior, mas sabe que tem um longo caminho a percorrer no Brasil. Tem empolgação pelos estudos na Unoeste, onde escolheu estudar por conta da infraestrutura e pela comodidade em permanecer na cidade onde mora.
“Minha atuação no curso de Agronomia me surpreendeu não só pela minha rápida adaptação e bom desempenho, mas também em relação a qualidade excelente do corpo docente; além das diversas oportunidades oferecidas, tanto pelo curso, quanto pela universidade, sem contar as oportunidades oferecidas”, comenta.
Originário do ensino médio no Colégio Braga Mello, o prudentino Leonardo Vesco Galdi credita os bons resultados colhidos até aqui e o que virá ao apoio dos seus pais Adilson Galdi e Simone Cristina Vesco Galdi, e também à sua namorada Mariellen Mescolote, “que foram fundamentais para eu alcançar essa e outras oportunidades”.
Na ampliação de visão do mundo, nos EUA está convivendo com outros brasileiros e com estudantes e professores de Bangladesh, Benin, Camarões, China, Grécia, Honduras, Índia, Indonésia, Irã, Itália, Jamaica, Quênia, Malásia, México, Nepal, Filipinas, Taiwan, Tanzânia, Vietnã e Zimbábue.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste