Despedida de Dona Ana é marcada por mensagens de fé e amor
Foram quase 20 horas de velório, encerrado com celebração de corpo presente na Igreja Jesus de Nazaré

Às 9h18 desta sexta-feira (11), ao som de fortes aplausos, foi sepultado na cripta da Igreja Jesus de Nazaré o corpo da professora Ana Cardoso Maia de Oliveira Lima (1930-2022), a Dona Ana, ao lado do corpo do professor Agripino de Oliveira Lima Filho (1931-2018). Ao final de quase 20 horas de velório houve a celebração de corpo presente, pelo bispo Dom Benedito Gonçalves dos Santos. Ato cristão marcado por mensagens de fé e amor. A missa de sétimo dia está programada para a próxima quarta-feira (16). Será às 19h na Capela Nossa Senhora Aparecida, no campus 2 da Unoeste, que estará aberta ao público em geral. Não haverá paralisação dos expedientes acadêmico e administrativo da universidade.
O velório começou às 14h de quinta-feira (10) e avançou à noite no Palácio de Esporte, no campus 1. Na manhã seguiu para o Santuário Morada de Deus, no campus 2. Dona Ana morreu dormindo e a sua despedida foi serena, em manhã de chuva mansa, temperatura amena e canto de pássaro dentro da igreja, como que, por providência Divina, anunciasse as orações que se seguiram: a do Pai Nosso e a da Ave Maria. Ao dizer que Dona Ana teve uma vida temente a Deus, o bispo da Diocese de Presidente Prudente evocou o evangelho de João sobre o que disse Jesus: “Eu sou a ressureição e a vida. Aquele que crê em mim, ainda que morra, viverá”.
O filho caçula Paulo César de Oliveira Lima disse durante a cerimônia religiosa que sua mãe foi exemplo de amor ao próximo e de compaixão, citando seu pai Agripino Lima e os irmãos Augusto Cesar, Ana Cristina e Maria Regina. Falou também sobre o legado do trabalho e do amor de mãe, avó e bisavó. O neto Gabriel de Oliveira Lima Carapeba disse que sua avó tinha a capacidade de enxergar o que havia de bom em cada neto e quais as suas fraquezas. Diante disso, falou de outros exemplos deixados, para manifestar o entendimento de ter sido esse amor zeloso a maneira que Dona Ana arrumou de preparar o seu coração para alcançar a luz da vida eterna.
O neto Gabriel disse ainda que ela morreu, aos 92 anos, sem sofrimento e sem lágrimas; dormindo. “O que ela quer para a família é o amor”, ressaltou ao citar que a avó e o avô sempre pregaram a união de todos os filhos e netos, ainda que com pensamentos diferentes; mas que cada um complete o outro. Na celebração de corpo presente, com expressiva presença de familiares e amigos, as manifestações cristãs incluíram músicas sacras em uma sequência iniciado com Jesus de Nazaré e encerrada com Mãezinha do Céu, canção que era cantada nas escolas públicas nos anos 60, período de início da carreira da professora Dona Ana.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste