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Pós em geriatria atende a carência de médicos nessa área

Mais da metade da carga horária da especialização é destinada à atuação com o atendimento de pacientes


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Foto: Divulgação Pós em geriatria atende a carência de médicos nessa área
Atendimento especializado em geriatria é uma carência brasileira

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) têm feito alerta sobre a falta de profissionais para essas especialidades médicas. O que já vem alguns anos, culminando com aumento do número de pessoas com 60 anos ou mais no Brasil, que saltou de 22,3 milhões em 2012 para 31,2 milhões em 2021, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD-Contínua), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A tendência é da continuidade de aumento da população idosa, inclusive por conta da diminuição da taxa de fecundidade que de 2000 para 2020 passou de 2,08 filhos por mulher para 1,56: uma redução de 25%.

O médico Dr. Fernando Cezar Cardoso Maia, coordenador da Especialização em Geriatria na pós-graduação da Unoeste, ratifica o entendimento das entidades classistas de que o Brasil ainda não está preparado para atender as demandas da população com 60 anos ou mais, em especial pela falta de médicos dessas especialidades; responsáveis por tratar da preservação da saúde física e mental, assim como do aprimoramento moral, intelectual, espiritual e social, capazes de assegurar autonomia às pessoas idosas, o direito à autodeterminação e a dignidade pela integridade e liberdade de escolha. Porém, a falta de geriatra gera demora no atendimento, o que acaba, em muitos casos, levando à piora do quadro clínico e resultando em internações.

Em carta aberta à população brasileira a SBGG diz o seguinte “Apesar de avanços, como a aprovação do Estatuto do Idoso, a realidade é que os direitos e necessidades dos idosos ainda não são plenamente atendidos. No que diz respeito à saúde do idoso, o Sistema Único de Saúde (SUS) ainda não está preparado para amparar adequadamente esta população. Neste contexto, prevalecem as doenças crônicas e suas complicações: hipertensão arterial, doença coronariana, sequelas de acidente vascular cerebral, limitações provocadas pela insuficiência cardíaca e doença pulmonar obstrutiva crônica, amputações e cegueira provocados pelo diabetes; além da dependência determinada pelas demências.” A saúde municipal não tem capacidade para o atendimento integral.

A pós em Geriatria da Unoeste tem contribuído e continua contribuindo para a formação de especialistas, com o diferencial de preparar o profissional médico através da prática. O curso tem 60% da carga horária destinada à atuação com pacientes, em diversos cenários, incluindo o Ambulatório de Geriatria da Faculdade de Medicina da própria universidade. Além do que, outros 25% da carga horária são para estudos de casos e seminários com temas específicos, ministrados e supervisionados por professores titulados pela SBGG.  Para o coordenador, a pós em geriatria na Unoeste proporciona ao médio fazer a diferença com o presente e o futuro dos idosos do Brasil. O curso tem a duração de 18 meses e a previsão da próxima turma é para setembro.

Serviço 

Inscrições no site da Unoeste, neste link.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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