Ação Agro Unoeste mobiliza alunos para que doem sangue
Estão envolvidos calouros e veteranos no ato de amor a ser praticado durante este primeiro semestre de 2024

Em recepção aos calouros e integração com os veteranos, a ação extensiva “No meu sangue corre o Agro – Unoeste”, inserida no Trote do Bem, mobiliza alunos para doarem sangue. O ato de amor e solidariedade deve ser praticado neste primeiro semestre de 2024, mas o diretor da Faculdade de Ciências Agrárias e coordenador do curso de Agronomia, Dr. Carlos Sérgio Tiritan, faz um apelo para que as doações sejam feitas o quanto antes possível, por conta das necessidades dos bancos de sangue em repor seus estoques depois das festas de final e início de ano e do carnaval.
As boas-vindas aos calouros em ato público e a aproximação com os veteranos ocorreu na noite dessa quarta-feira (21) no Auditório Azaleia, no campus 2 da Unoeste, em Presidente Prudente. Os professores também participaram. O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Agronomia, Dr. Fabio Rafael Escher, foi o primeiro a falar e sugeriu que os ingressantes, assim como faz boa parte dos que estão em outros termos, façam iniciação científica. Neste aspecto, destacou a estrutura da Unoeste, com foco especial na Fazenda Experimental.
Trajetória completa
Outras duas orientações foram sobre as possibilidades de intercâmbio dentro e fora do Brasil e a condição privilegiada do aluno do Agro Unoeste poder fazer na própria instituição mestrado, doutorado e pós-doutorado. Neste quesito, o pró-reitor Acadêmico Dr. José Eduardo Creste disse que a Unoeste está entre as poucas instituições de ensino superior do país que oferece a oportunidade do aluno fazer a trajetória completa da graduação, ofertada desde 1987, ao pós-doutorado na mesma instituição. Em nome da reitoria Ana Cristina de Oliveira Lima saudou a todos.
Abriu sua fala afirmando que “o Agro Unoeste é uma família, assim como a Unoeste é uma família; que se tem algo que vale a pena no Brasil, esse algo é estudar; que é privilégio estar no ensino superior; e que o segmento do agronegócio é a força que move o país”. Conforme Creste, a construção do projeto de vida e realização do sonho na Unoeste é a certeza de fazer o certo, por conta do corpo docente altamente qualificado, da estrutura e da humanização no trato junto à comunidade acadêmica. Tiritam reforçou o conceito de família, para pontuar que todos os filhos são iguais.
Comunidade acadêmica
A sua mensagem, ainda que não tivesse sido combinada, teve o mesmo tom da palestrante motivacional Olga Maria de Andrade Pereira Boscoli, diretora escolar no ensino básico e que por mais de 20 anos foi professora universitária na Unoeste. Ela falou sobre sentimentos e emoções, inteligência emocional e a roda da vida. Orientou os alunos para que estejam integrados, não somente entre si e os professores, mas também com os funcionários de todos os setores, sugerindo, como exemplo, que cumprimentem os jardineiros, os seguranças, o pessoal da limpeza e das portarias.
Dentre os novos alunos, tem a advogada Renata Joaquim Frizzo que fez Direito na PUC em São Paulo e o mestre em matemática Enrico Sonvenso Ambrósio licenciado pelo campus da Unesp em Presidente Prudente e mestre pelo campus da Unesp em São José do Rio Preto, incluindo em sua trajetória um ano de estudos no mestrado na Universidade de Campinas (Unicamp). Renata exerceu a advocacia e tinha interesse em carreira pública, mas desistiu de fazer concurso e começou a pensar em outras possibilidades, quando surgiu interesse por agronomia.
Proposta de excelência
Em site de busca encontrou a Unoeste ofertando o curso de Agronomia EAD; se interessou, foi se aprofundando na busca de informações e gostou da proposta, de maneira que optou pelo ensino presencial em relação ao ensino a distância. Renata, que fez o ensino médio no Colégio Eniac, em Guarulhos, disse que está gostando de estudar na Unoeste. Enrico, que é de Álvares Machado, fez o ensino médio no Colégio Multiplus, em Presidente Prudente; premiado em olímpiadas nacionais de matemática e de astronomia.
Na graduação fez duas iniciações científicas e em um ano de mestrado na Unicamp, onde desistiu, e nos dois da obtenção do título de mestre na Unesp, em Rio Preto, teve bolsas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e da Univesp (Universidade Virtual de São Paulo). Chegou a dar aulas na rede estadual de ensino, mas entendeu que não era esse o seu caminho. Então, achou que seria a agronomia e buscou ajuda com a Dra. Regina Gioconda de Andrade, coordenadora do curso de Psicologia da Unoeste.
Certeza da escolha
A orientação confirmou o seu interesse, reforçado pela perspectiva de mercado, com enorme leque de opções de trabalho para o engenheiro agrônomo. Área com a qual convive ao longo de seus 26 anos de idade, por conta de que seu pai Luiz Carlos Ambrósio trabalha há 42 anos como vendedor no Grupo Matsuda que tem 75 anos no ramo agropecuário: sementes forrageiras, nutrição animal, medicamentos veterinários, inoculantes e equipamentos; além de produtos pets e incorporadora. Sua mãe Márcia é advogada; as irmãs: Bárbara é médica e Luiza é médica veterinária formada pela Unoeste.
O histórico escolar e acadêmico de Enrico daria a ele a condição de escolher a universidade que quisesse para a graduação em agronomia. Sua opção se deu pela Unoeste, pela estrutura em recursos humanos e físicos laboratoriais. No seu entendimento, a Unoeste tem condições parelhas às grandes instituições de ensino superior no país; semelhantes à Unicamp e Pontifícia Universidade Católica (PUC) Campinas. “A Unoeste tem o que outras instituições particulares não têm”, disse em relação às buscas que fez sobre cursos de agronomia pelo Brasil afora.
Trote do bem
O projeto “No meu sangue corre o Agro – Unoeste”, cadastrado na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), faz parte no Trote do Bem que a Unoeste adotou há muitos anos como medida preventiva para evitar a violência que em meados dos 90 atingiu grandes proporções em instituições de ensino superior brasileiras. O cadastro tem como proponente o professor Dr. Tiago Aranda Catuchi, juntamente com o professor Dr. Alexandrius de Moraes Barbosa e o coordenador Dr. Tiritan.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste